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Indo eu indo eu, a debater por Viseu

A iniciativa Peripatos do Projeto Património/Memória Comum, em conjunto com a iniciativa municipal "Aqui há Caminhos", propõe uma série de caminhadas onde são debatidos tópicos específicos enquanto se percorrem as ruas da cidade de Viseu

Diogo Paredes | diogo.paredes@jornaldocentro.pt
 Indo eu indo eu, a debater por Viseu - Jornal do Centro
14.05.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Indo eu indo eu, a debater por Viseu - Jornal do Centro
14.05.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Indo eu indo eu, a debater por Viseu - Jornal do Centro

Durante os meses de maio e abril, o Projeto Património/Memória Comum apresenta a iniciativa Peripatos, associada à iniciativa “Aqui há caminhos”, do município de Viseu. Ao longo de oito meses, e durante uma vez por mês, foi realizado um passeio de exatamente 45 minutos que percorria um percurso dentro da cidade de Viseu, ao mesmo tempo que era proposto o debate, entre os participantes, sobre toda e qualquer coisa que estivesse relacionada com um tema previamente escolhido.

“Se houver 45 minutos por percurso, vamos distribuí-los em 8 etapas, portanto, literalmente, vamos ter 360 minutos”, começou por explicar ao Jornal do Centro o criador, Rui Macário em relação à iniciativa. “E cada um dos 360 minutos, em princípio, poderá corresponder a um grau de uma visão que seja ampla. Portanto, uma visão para observar Viseu, observar os seus vários caminhos”, disse ainda.

Peripatos é o nome atribuído ao percurso que circundava a Acrópole de Atenas na Grécia Antiga e que se diz ter sido utilizado por Aristóteles durantes as suas lições. O objetivo era caminhar e debater e deu origem a toda uma escola de pensamento.

As etapas cinco e seis, contudo, não puderam ser realizadas no seu tempo inicial. A cada etapa é agregada uma palavra que, através de todos os seus possíveis significados, visa desenvolver o diálogo entre os participantes.

A etapa cinco, que deveria começar na Porta dos Cavaleiros durante o Festival Dizer Poesia, deveria ter uma componente virada para a relação de Camilo Castelo Branco e Viseu. O mau tempo, contudo, levou a Proteção Civil a optar pelo cancelamento deste tipo de atividades na altura. Assim, a etapa cinco tem início às 15h30 de dia 14 de junho, junto da Porta dos Cavaleiros. A sessão será realizada sob a palavra “pena”.

Já a etapa seis, que deveria ter acontecido no dia 25 de abril, foi cancelada em função do Luto Nacional decretado em Portugal aquando da morte do Papa Francisco. A sessão acontece agora no dia 31 de maio, com início às 15h00, junto da biblioteca municipal. Isto porque a Biblioteca de Viseu – Bispo D. Miguel da Silva, celebra o seu aniversário nesse dia. A palavra escolhida para orientar esta sessão é “caráter”.

A sétima sessão acontece dia 17 de maio, sábado, e tem início às 6h00 no Rossio. Isto porque, sob a expressão “candeia”, os participantes são convidados a assistir ao nascer do sol numa das zonas mais importantes da cidade de Viseu. Depois, enquanto desfrutam dos primeiros raios de luz da manhã, são convidados a percorrer parte da zona histórica da cidade e a terminar junto do Museu da História da Cidade.

A última etapa, por seu lado, acontece dia 28 de junho, a partir das 15h30, no Fontelo, e conta com a expressão “bugalhos”.

Com esta iniciativa, Rui Macário procura transmitir um pouco “aquilo que é a essência da cidade na sua construção a partir dos dias de hoje e, obviamente, adicionando essa camada de informação que nós temos histórica, sem termos essa preocupação de estarmos a ensinar história, mas sim essas camadas históricas que a cidade de Viseu tem, as suas personagens, os seus lugares relevantes o que é que era aquele lugar antes de algo”.

“São todas as sessões em improviso porque é precisamente essa ligação entre aquilo que é o nosso desafio a iniciar uma conversa e o lugar para onde ela vai e ela vai através daquilo que sejam as impressões dos participantes”, disse o criador de Peripatos.

“Há conversas paralelas, há conversas mais comuns, vamos fazendo paragens, observando algo e, portanto, é um processo de descoberta para todos mas muito orgânico, literalmente nessa noção de que estamos a partilhar aquele momento, aqueles 45 minutos dentro de um percurso na cidade de Viseu onde todos vamos descobrindo qualquer coisa nova”, concluiu.

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