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Jazz e tradição cigana em palco no Que Jazz É Este?

João Mortágua, Emanuel e Toy Matos atuam esta sexta-feira em Viseu, após três dias em residência artística

 Jazz e tradição cigana em palco no Que Jazz É Este? - Jornal do Centro
18.07.25
fotografia: Luís Belo
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 Jazz e tradição cigana em palco no Que Jazz É Este? - Jornal do Centro
18.07.25
Fotografia: Luís Belo
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 Jazz e tradição cigana em palco no Que Jazz É Este? - Jornal do Centro

João Mortágua é saxofonista e compositor, e atua esta sexta-feira, 18 de julho, na Casa do Miradouro, em Viseu, no âmbito do festival ‘Que Jazz É Este?’. O músico junta-se aos irmãos Emanuel e Toy Matos para um concerto que resulta de uma residência artística de três dias e que propõe uma “fusão entre o jazz contemporâneo e a música tradicional cigana”.

A colaboração surgiu por convite de Ana Bento, responsável pela direção artística do festival. “Nós ainda não nos encontrámos, temos trocado algum repertório, da parte deles e da minha, mas está tudo em aberto”, explicou João Mortágua em entrevista ao Jornal do Centro no início da semana. A residência decorreu nos dias anteriores ao concerto (quarta, quinta e sexta-feira). 

Apesar da curta preparação, o saxofonista acredita que o processo vai proporcionar algo “no mínimo, inesperado”. A diferença entre as linguagens musicais dos três intérpretes é evidente, mas há pontos de contacto que permitem a criação conjunta, como a improvisação, um “elemento fulcral” apontado por João Mortágua. 

O saxofonista acrescenta que a música cigana “tem umas certas progressões harmónicas, uma certa cor que lhe é característica, e rapidamente músicos improvisadores, como é o meu caso, do jazz, encaixam em várias estéticas, nomeadamente nessa”.

“Vamos revisitar alguns clássicos da música portuguesa, da música pop, e vamos acabar por fazer uma ponte entre a música cigana e a música popular portuguesa”, revela o músico. O cruzamento entre géneros “é inevitável”, e a intenção é que o espetáculo atinja “um ponto, no mínimo, inusitado”.

 Jazz e tradição cigana em palco no Que Jazz É Este? - Jornal do Centro
Emanuel e Toy Matos

A residência representa também um desafio pessoal para João Mortágua, que encara o projeto como uma oportunidade de aprendizagem. “Para dizer a verdade, isto vai ser um desafio maior para mim, no sentido em que tentarei chegar um bocadinho à música cigana, e ao flamenco em particular, porque é um terreno novo para mim, mas estou cheio de vontade, porque é uma música que eu adoro e tenho muita vontade de explorar”.

O concerto pretende ainda levantar questões mais amplas sobre a integração da música cigana no panorama musical português. “Espero que seja um abre olhos para a música portuguesa, em como a música cigana pode chegar a outras linguagens”, afirma o saxofonista. 

O músico aponta para o exemplo espanhol, onde o flamenco tem sido integrado em diferentes correntes, incluindo o jazz, e considera que esse movimento pode também acontecer em Portugal.

João Mortágua já atuou anteriormente no festival ‘Que Jazz É Este?’, com projetos como Axes e Centauri. Sobre a cidade de Viseu, reconhece uma relação artística frequente, em grande parte devido ao festival: “Costumo vir a Viseu para atuar regularmente, maioritariamente devido ao Que Jazz é Este”.

O concerto na Casa do Miradouro integra a programação do festival de jazz de Viseu. A improvisação e o encontro entre linguagens são os eixos centrais desta criação partilhada entre três músicos de origens distintas.

A Programação do festival prossegue até domingo, 20 de julho, com concertos, oficinas de rádio, sessões de cinema musicado ao vivo e performances em vários espaços da cidade

Esta sexta-feira, 18 de julho, o Parque Aquilino Ribeiro volta a ser palco de rádio e música ao vivo. Às 15h00 decorre o Programa Radioactivo #2, seguido por uma emissão com Luís Belo e Jasmim Pinto às 16h00. 

Às 19h00, Emanuel e Toy Matos juntam-se a João Mortágua num concerto na Casa do Miradouro. Às 21h30, Camilla George atua no Parque Aquilino Ribeiro com um concerto que, segundo a organização, “funde afrofuturismo, hip hop e jazz, com um subtexto político ligado à herança nigeriana”. A noite termina, como habitual, com jam session no Carmo’81, às 23h45.

O sábado, 19 de julho, começa com o Programa Radioactivo #3 às 15h00 e uma emissão com Gonçalo Falcão às 16h00 no Parque Aquilino Ribeiro. Às 17h30, o Carmo’81 recebe o concerto de apresentação do 17.º Workshop de Jazz de Viseu.

Às 19h00, o Teatro Viriato acolhe o trio de Marie Kruttli. A noite termina com o concerto de Tito Paris com o Coletivo Gira Sol Azul, às 21h30 no Parque Aquilino Ribeiro, e nova jam session às 23h45 no Carmo’81.

No domingo, 20 de julho, realiza-se a última emissão da Rádio Rossio com o Programa Radioactivo #4 às 15h00 e, às 16h00, Catarina Machado e Sandra Rodrigues. Às 17h30, a Casa do Miradouro recebe o quarteto Zé Almeida “Analogik”. O festival encerra com o concerto de New Max às 19h00 no Parque Aquilino Ribeiro. “Phalasolo” é o projeto apresentado pelo músico, conhecido pelo trabalho nos Expensive Soul.

O “Que Jazz É Este?” é organizado pela Gira Sol Azul e decorre em Viseu até 20 de julho. O festival é financiado pelo programa Eixo Cultura do Município e todas as atividades têm entrada livre, com apelo ao “donativo consciente”, com a organização a defender que “a cultura deve ser acessível, mas não gratuita por defeito”.

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