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“Como Colocar as Coisas no Seu Devido Lugar Errado” de António Alvarenga apresentado em Viseu

Livro com conselhos que quebram a meio trata a relação entre o futuro e a tomada de decisão no presente. Apresentação em Viseu com João Fiadeiro

Carolina Vicente
 “Como Colocar as Coisas no Seu Devido Lugar Errado” de António Alvarenga apresentado em Viseu - Jornal do Centro
18.12.24
fotografia: Poets & Painters
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 “Como Colocar as Coisas no Seu Devido Lugar Errado” de António Alvarenga apresentado em Viseu - Jornal do Centro
18.12.24
Fotografia: Poets & Painters
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 “Como Colocar as Coisas no Seu Devido Lugar Errado” de António Alvarenga apresentado em Viseu - Jornal do Centro

O autor António Alvarenga apresenta esta quinta-feira, 19 de dezembro, em Viseu, o seu livro intitulado Como Colocar as Coisas no Seu Devido Lugar Errado. A sessão tem lugar no Museu Keil do Amaral, às 18h00, e conta com a apresentação de Leonor Barata e João Fiadeiro.

Descrito pelo autor como um “livro-objeto”, esta obra é marcada por uma abordagem não convencional, tanto no formato como no conteúdo. António Alvarenga explica que o livro surge do seu trabalho com cenários sobre o futuro e a forma como as expectativas moldam as decisões no presente. “É um trabalho longo. Eu trabalho em cenários sobre o futuro, como é que as pessoas e as organizações imaginam o futuro, e a relação entre o futuro e a tomada de decisão no presente. Como é que as nossas expectativas influenciam a tomada de decisão no presente, porque retroagem”.

O livro reflete sobre os desafios de transmitir conhecimento entre gerações num mundo em constante mudança. “A dificuldade com a ideia de transmissão de conhecimento de geração para geração está em como nós aconselhamos os outros. Por exemplo, se eu lhe digo ‘beba muita água’, estou a partir do pressuposto que a minha experiência do passado continua a ser válida no futuro. E isso num mundo em mudança”.

António Alvarenga afirma que, ao dar conselhos tradicionais, as possibilidades de futuros são limitadas. “Das várias possibilidades que temos quando aconselhamos alguém a fazer alguma coisa, dizemos que para escolher alguma específica. Ou seja, diminuímos os futuros possíveis”. A proposta do autor é diferente: “Tentei escrever um livro que mantivesse a forma do conselho, o imperativo. Mas são conselhos que quebram a meio. São frases, parágrafos, que parecem ir numa direção, mas há ali um momento de quebra”. Um exemplo disso é: “’Se não estiver num lugar, saia’”.

O objetivo destes conselhos, segundo o autor, é estimular novas possibilidades: “A minha esperança é que estes conselhos, como causam uma hesitação na leitura à partida, em vez de fechar e diminuir o espaço dos possíveis, o amplifiquem. Que sejam conselhos geradores de futuros”.

Além do conteúdo, o formato físico do livro também se destaca pela interatividade. “É um livro que só se torna livro depois das pessoas o darem. Tem um picotado e daí as pessoas depois dão os conselhos a quem quiserem, ou a si próprias, ou aos outros. No final, o livro transforma-se num outro livro. As pessoas podem anotar a quem é que deram, qual era a circunstância, etc”.

Sobre o título, o autor esclarece: “Como Colocar as Coisas no Seu Devido Lugar Errado – o próprio nome também tem essas características de quebrar a meio e de causar ali um bloqueio. Embora usem o mesmo tom imperativo, porque o imperativo tem muito poder, o que também é uma enorme responsabilidade”.

A obra foi desenvolvida em colaboração com a Poets and Painters e, em Viseu, pode ser adquirida no Carmo 81.

A apresentação estará a cargo de Leonor Barata e João Fiadeiro, figuras com quem António Alvarenga já colaborou em diversos projetos. “Trabalhei muito com a Leonor Barata, como bailarina, como intelectual, etc. Fiz uma peça com ela baseada neste meu trabalho. O João Fiadeiro, com quem eu trabalho há muitos anos, o coreógrafo e bailarino da Nova Dança Portuguesa, está desde o início ligado a este projeto”.

O evento em Viseu segue-se a uma apresentação realizada em Lisboa na semana passada.

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