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A Santa Casa da Misericórdia de São João da Pesqueira lançou recentemente o livro “Tesouro da Misericórdia”, oned dá a conhecer o património artístico e histórico da instituição que assinala este ano o 454.º aniversário.
O livro visa contribuir “para a preservação, salvaguarda e valorização” do património da Santa Casa que foi “deixado pelas gerações passadas e pelas presentes para as gerações futuras”. A obra encontra-se agora à venda e as receitas vão reverter para o restauro de peças e a realização de obras na Capela da Misericórdia, no centro da vila.
A publicação é da autoria do historiador Nuno Cardoso e do arqueólogo André Donas-Botto e acompanha a história da Misericórdia da Pesqueira.
Um dos destaques do livro é o conjunto arquitetónico da Praça da República, no centro da vila, onde estão o edifício do antigo hospital local, a Capela da Misericórdia – que contém retábulos e imagens sacras no interior – e a torre sineira erguida no lugar de uma antiga entrada da muralha do castelo da Pesqueira. Na mesma praça, estão ainda situadas a arcaria, a torre do relógio e a antiga casa da Câmara.
O “Tesouro da Misericórdia” integra também peças de ourivesaria como coroas, cálices, resplendores e uma custódia, além de uma paramentaria, um órgão de tubos de 1816 que foi recentemente restaurado e a bandeira da Santa Casa.
A instituição está hoje a catalogar e digitalizar o seu arquivo histórico, cujas obras também são referenciadas no livro, assim como as pedras tumulares de membros da família Távora, na sequência da sentença de erradicar essa família nobre pela mão do Marquês de Pombal no século XVIII.
A obra também fala da origem da devoção da população de São João da Pesqueira a Nossa Senhora dos Remédios, a partir de um milagre e de uma promessa feita no ano de 1652.
O livro foi já oferecido a várias personalidades incluindo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Câmara de São João da Pesqueira, Manuel Cordeiro, e o bispo de Lamego, D. António Couto, entre outros.
A Santa Casa da Misericórdia frisa que se mantém empenhada em “preservar e valorizar o seu património artístico”, promovendo e recuperando peças que se encontram “mais degradadas e necessitadas de intervenção”.
Recentemente, foram restauradas as imagens do Senhor dos Passos do século XVI, dois “Ecce Homo” dos séculos XVII e XVIII, um retábulo da sacristia e uma imagem do menino Jesus do século XVIII. O objetivo da Santa Casa passa agora por recuperar mais peças de “elevado valor artístico”.