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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
É difícil encontrar alguma coisa que não tenha a dupla face do bem e do mal. Até o amor pode levar á cegueira passional ou o fanatismo desvirtuar a religião, a política ou o futebol. Não conseguimos evitar esse lado perverso! Digo isto para falar do milagre da inteligência artificial (IA) e do famoso ChatGPT. Havia um diretor de televisão que dizia ser capaz de vender tudo, de sabonetes a presidentes da república. Será igualmente fácil vender estas tecnologias, elas têm um enorme poder de marketing. Mesmo assim, não conseguem evitar esses dois lados do bom e do mau! Este Chat está ainda na fase da pré-venda, mas como ideia não é inteiramente nova!
Faz uns 50 anos que o meu professor de psicopedagogia falava desta probabilidade, sem alarme, desde que a sociedade se preparasse para ela. Ele cumpria bem a sua missão e logo na primeira aula esclareceu qual era o seu critério de avaliação: Para aqueles que souberem tudo o que eu ensino nas aulas terão 10 valores; quem comparar as várias teorias e souber criticá-las terá entre 11 e 14; quem tiver uma opinião própria e inovadora terá entre 15 e 20 valores. Distinguia assim o memorizar, a critica das várias alternativas e a criação de novas ideias. Preparava-nos para este futuro!
Percebe-se que o ChatGPT tem uma enorme memória, rapidez, permite comparar ideias e merece o 13. Mas fica-se por aí, não cria nada de novo e nem garante a verdade. Na memória e rapidez vence os humanos e aí pode ajudá-los muito. O grande desafio terá a ver com a educação, porque é urgente passar da informação, já disponível, para a criação de pensamento critico e opinião própria! O seu provável mau uso, como já aconteceu, será uma cábula que fará dos idiotas uns alunos brilhantes e que só trarão problemas futuros á sociedade. Outro problema é ampliar a mentira que já circula nas redes sociais, onde os conteúdos podem ser manipulados seja na ideologia política, económica e outras. Existirá apenas o valor da leitura, onde uma boa parte pode ser irrelevante ou errada.
As capacidades e talento para a escrita vão também perder-se neste foco da leitura.
Acabam empregos e geram-se novos, mas que devem ser preparados em tempo ou então não se aprendeu nada com a Revolução Industrial. Sim, há um risco vermelho! Estas inovações devem servir para o Desenvolvimento Humano e não para o limitar; devem correr em paralelo com a Inovação Social; não são fórmulas mágicas onde apenas se ganham os milhões…
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira