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O Museu Municipal de Vouzela inaugura esta sexta-feira (7 de março) a exposição Adriano80, que homenageia a vida e obra de Adriano Correia de Oliveira, considerado um dos melhores cantores de intervenção de Portugal.
A mostra vai ser inaugurada às 15h00. O momento será acompanhado por uma evocação ao cantor, feita pelo ator António Soares, e por uma homenagem simbólica a José Lopes de Almeida, que morreu no final de 2024 aos 86 anos e foi deputado constituinte, advogado antifascista, guitarrista e companheiro de Zeca Afonso na canção de Coimbra.
A exposição Adriano80 acompanha a vida de Adriano Correia de Oliveira e “a obra que ela nos legou”, abordando o papel do artista nas lutas estudantis e no Portugal do 25 de Abril, sublinha a Câmara de Vouzela.
A mostra segue os primeiros passos de Adriano na infância e na juventude, a clandestinidade, a evolução da sua música “através do sorver de inspirações trazidas pelo contacto com as populações das diversas regiões do território nacional e do mundo” e o percurso do homem e do artista “com as mudanças políticas e históricas que se operaram ao longo da sua vida”, acrescenta a autarquia.
“Esta exposição é um convite para quem quer relembrar Adriano, mas também para quem ainda não o conhece. É um convite para os amigos, mas também para quem tem curiosidade de conhecer mais”, conclui.
Nascido no Porto, em 1942, Adriano Correia de Oliveira morreu aos 40 anos, a 16 de outubro de 1982. Lançou-se no mundo da música em 1963, quando gravou “Trova do Vento que Passa”. Em 1968, lançou o primeiro LP de música de intervenção em Portugal, “O Canto e as Armas”.