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O Teatro Viriato, em Viseu, recebe esta quarta-feira (29 de maio) uma sessão do Museu do Falso. Esta iniciativa adota o modelo de unboxing, em que são reveladas as histórias de vários objetos do acervo do projeto.
“Mantendo esta lógica do museu é, como se mostrasse as peças que estão nas reservas”, afirmou Rui Macário, criador do Museu do Falso, em declarações recentes ao Jornal do Centro.
“Na impossibilidade de ter uma visita guiada convencional, com um espaço mais convencional expositivo, procura-se trazer um bocadinho de tudo o que são as dinâmicas do que os museus, temporariamente, podem não expor à totalidade das pessoas”, continuou.
Ainda segundo Rui Macário, o Museu do Falso partiu de uma tentativa de aumentar a representatividade das comunidades nos acervos museológicos. “Essas histórias que passaram a ser incorporadas e essas peças que passaram a ser incorporadas, têm um cariz que é local, por parte dos autores, sempre com alguma referência a Viseu”, assumiu.
“Ou seja, que cada peça e cada história, ou histórias que ela possa conter em si, de um modo ou de outro, apresentem pontos, ligações, e que façam com que cada um de nós consiga sentir, ou pelo menos rever-se em parte daquele processo, identificar-se com parte”, acrescentou. Para cada peça, a receita do Museu do Falso passa por “90% de historiografia e 10% de refinamento”.
A iniciativa de hoje no Teatro Viriato está agendada para começar às 19h00. Fundado em 2012, o Museu do Falso organiza exposições físicas pop-up, além de uma exposição permanente online e conta já com quase uma centena de peças no seu acervo, cada uma com uma história própria.
O projeto aborda as noções e questões do património cultural, identidade e comunidade. Nos últimos anos, o seu trabalho tem vindo a ancorar-se sobre o que é histórico ou patrimonialmente relevante para se integrar no museu.