2, 3 e 4 de Setembro, são as datas para a maior e mais importante manifestação político-cultural do país, a Festa do Avante!
Em mais uma edição da Festa, o evento organizado pelo Partido Comunista Português, promete ser um espaço ecléctico de multiculturalidade, da literatura ao cinema, do teatro à música, do desporto à gastronomia, para os mais pequenos e menos jovens, do Espaço Criança a todos os outros preparados para receber as dezenas de milhares de pessoas que ali irão desfrutar do recinto e do que ele proporciona durante três longos dias. Um espaço que dá a conhecer o que melhor se faz e cria em cada região portuguesa, mas não só, que no Espaço Internacional se encontram delegações de povos irmãos e países amigos, tornando a Festa numa experiência única.
Mas do que não se pode palpar, que todavia se sente sem dificuldade, a Festa é um espaço de solidariedade, de camaradagem, de amizade, de discussão e debate, é um espaço de liberdade e democracia, de memória. Esta Festa que é para todos, é levantada em mãos e braços por todos os militantes e amigos, democratas e progressistas, que ajudam a levantá-la nos meses que antecedem Setembro, dando corpo e estrutura aos três dias mais bonitos do ano. É esse espírito de construção que se transporta em todos para o resto do ano, no objectivo de continuar a construir Abril e os seus valores e ideais, na busca por um país mais justo e pela conquista de dignidade para um povo que não aspira a menos do que é seu por direito.
É também por isto que a Festa e o PCP são alvo preferido dos que o atacam de forma recorrente, comentadores e analistas que assentam em mentiras voluntárias os seus argumentos e opiniões avençadas, dando voz a seus senhorios, senhores do dinheiro e mandantes do capital, pois tudo que aspiram para si à custa da exploração do seu povo é contrário do que ostentamos orgulhosamente nesta Festa. Foi assim antes, é assim hoje e será também no futuro. Foi assim na pandemia, quando afirmámos que a cultura podia prosseguir de forma segura o seu caminho e papel, e que os direitos constitucionais são inalienáveis. É também assim hoje, que afirmamos que perante a deturpação das posições do PCP sobre todo e qualquer cenário político nacional ou internacional, não se vergam os ideais e convicções justos, e que o ataque que sofrem também os artistas e outros que na Festa participarão de forma elucidada e livre, é um atentado à liberdade de expressão, de criação artística e ao estado de direito democrático. É um ataque inqualificável, antidemocrático e alimentado por uma sanha fascizante.
A história do Partido Comunista Português e da sua Festa do Avante! são património da vida democrática do país e da sua própria conquista à custa do suor, sangue e vida de muitos dos seus militantes. E é pela sua memória que a Festa é um santuário à liberdade, à democracia e à alegria!
