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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Pedro Escada
Só este ano, em Portugal, já nasceram mais de 40 bebés em ambulâncias, e todos os dias as grávidas são obrigadas a consultar uma lista de quais as unidades de saúde que se encontram abertas. Uma situação 3.º mundista que devia fazer corar de vergonha os governantes deste País.
O fecho sistemático de urgências pediátricas e blocos de partos em diversos hospitais do país é uma questão que levanta sérias preocupações na sociedade. Este fenómeno, que se tem intensificado nos últimos anos, demonstra uma profunda crise na gestão da saúde pública, impondo riscos significativos para a saúde e segurança, tanto das mães como dos recém-nascidos.
Em primeiro lugar é essencial reconhecer que a urgência pediátrica e os serviços de obstetrícia desempenham um papel crucial na proteção da saúde das crianças e das mães. O acesso a cuidados de emergência adequados é vital, especialmente em situações que exigem intervenção imediata. O fecho destes serviços resulta em longas distâncias a percorrer, o que atrasa significativamente o atendimento, podendo agravar situações que, se tratadas a tempo, poderiam ter desfechos positivos.
Além disso, o aumento do número de partos em ambulâncias é um reflexo alarmante da falta de infraestrutura disponível para garantir que as mães possam dar à luz em condições seguras e adequadas. Partos realizados em veículos de emergência não expõem apenas as mães a situações de grande stress, mas também aumentam o risco de complicações para o bebé. As ambulâncias, embora projetadas para emergências, não são ambientes adequados para o parto e a falta de equipamentos apropriados e de uma equipa médica especializada pode levar a situações de risco desnecessário.
Outro ponto a considerar é o impacto psicológico que esta situação pode ter nas mães. A experiência de dar à luz é, por si só, um momento de grande emoção e ansiedade. O medo de não chegar a tempo ao hospital, de ter que dar à luz em condições adversas, pode provocar um nível de stress que não é apenas prejudicial para a mãe, mas também para o bebé.
A situação exige uma resposta urgente por parte das autoridades de saúde. É essencial que haja um investimento significativo na reabertura e manutenção de serviços de urgência pediátrica e de maternidade, bem como na formação e recrutamento de profissionais de saúde qualificados.
É hora de repensar prioridades e de garantir que a saúde e o bem-estar das famílias sejam colocados em primeiro lugar.
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira