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Sem Angélica André, a participação de Mafalda Rosa, o olímpico Tiago Campos e Diogo Cardoso nas competições de águas abertas estreia a seleção portuguesa nos Mundiais aquáticos, com o objetivo de estar na primeira metade do pelotão.
“É um trio que já tem alguma experiência nestas andanças, embora tenham ainda idades relativamente jovens. Têm estado bem classificados nos últimos Mundiais, e agora, em início de ciclo, espera-se que consigam andar a meio da tabela”, analisa o diretor técnico nacional para a disciplina, em entrevista à Lusa.
No caso de Mafalda Rosa, o objetivo é um pouco mais ambicioso, de ficar no ‘top 16’, uma vez que a jovem, que este ano se mudou para Viseu e representa o Académico, com o objetivo de estudar no ensino superior, tem já três Mundiais no currículo e já conseguiu estar nessas 16 primeiras, tanto nos 10 como nos 5 quilómetros.
No caso masculino, o olímpico em Tóquio2020 Tiago Campos e Diogo Cardoso têm como meta a primeira metade, tendo tido classificações “entre as 20.ª e 30.ª posições” nos últimos tempos.
“Estamos em arranque de ciclo, há muitos novos e fortes nadadores a entrar. (…) Qualquer ‘top 20’ será muito positivo, dado o pelotão internacional. Ainda há muito trabalho a fazer. Alguns tiveram férias maiores no último ciclo e poderão não estar ao nível de anos anteriores, embora tudo aponte que sim”, reflete o diretor técnico nacional.
A grande nota da seleção vai para a ausência de peso de Angélica André, a melhor nadadora portuguesa de sempre nas águas abertas, que não competirá depois do bronze de 2024 por ter “optado por fazer um ano mais leve” após os Jogos Olímpicos Paris2024.
“Tem treinado, está ativa, mas não quis a pressão psicológica de ter de competir a nível internacional este ano. Gosta muito de treinar, é muito forte psicologicamente nessa vertente, como é a competir, mas sentiu necessidade de se afastar das competições internacionais, a que voltará no ano seguinte”, conta Viegas.
Em Singapura, encontrarão águas muito quentes, a rondar os 30 graus, a temperatura-limite para se poder competir, próxima da realidade que encontraram em Tóquio2020, uma realidade que “acarreta algumas dificuldades quanto a desidratação e sobreaquecimento”.
A seleção respondeu com um estágio em Macau, que os escolhidos da natação pura também farão, para permitir a adaptação ao fuso horário e à humidade e ao calor.
“Este Mundial insere-se como todos os outros no ciclo olímpico. São sempre nos anos ímpares, estamos habituados a estes dois Mundiais entre ciclos. É um primeiro Mundial de preparação para o início do ciclo, onde fazemos a nossa primeira grande avaliação dos nossos melhores nadadores”, comenta o diretor.
Para a Federação Portuguesa de Natação (FPN), este momento nas águas abertas encontra “mais nadadores a querer entrar neste lote” de elite, para lá deste núcleo de quatro nomes seguros, com “mais-valias jovens a quererem chegar”, aumentando a competição interna.
“Aqui, os nadadores têm de mostrar que estão bem, e para o ano voltar a disputar vagas para estar no Europeu que acontecerá em Paris”, afirma Daniel Viegas.
Na cidade-Estado, a primeira competição são os 10 km femininos, na terça-feira, seguindo-se os masculinos, na quarta-feira – na sexta-feira, são os 5 km para o pelotão feminino e masculino, com o fim de semana a receber a estafeta mista 4×1.500 metros e os ‘knockout’.
A 22.ª edição dos Campeonatos do Mundo aquáticos, que juntam natação, águas abertas, polo aquático, saltos para a água e artística, arrancaram sexta-feira e decorrem até 03 de agosto, em Singapura.