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Nelas com a maior área ardida e Castro Daire com o maior número de incêndios em 2023

 Nelas com a maior área ardida e Castro Daire com o maior número de incêndios em 2023
18.05.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Nelas com a maior área ardida e Castro Daire com o maior número de incêndios em 2023
14.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Nelas com a maior área ardida e Castro Daire com o maior número de incêndios em 2023

Castro Daire foi, no distrito de Viseu, o concelho com o maior número de incêndios rurais (85) e Nelas aquele que teve a maior área ardida, de acordo com o relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), relativamente ao ano de 2023. Com um total de 67 ocorrências e 453 hectares (há), aparece ainda Cinfães como um dos 20 concelhos com o maior número de ocorrências a nível nacional.
O fogo de Nelas a 13 de agosto de 2023 está entre as maiores ocorrências verificadas no ano passado em todo o país. Arderam 1051 hectares, num incêndio que obrigou, na altura, à deslocação de pessoas das suas casas, provocou seis feridos por inalação de fumos, cortou estradas e mobilizou mais de 460 operacionais e 149 veículos.
De acordo com o ICNF, em 2023 foram registados 530 incêndios rurais e ardeu uma área total de 2195 hectares. Houve menos ocorrências relativamente a 2022, mas mais área ardida.
Numa análise aos últimos dez anos, verifica-se que foi, sem surpresas, em 2017 que mais área ficou queimada (46.848 há) no distrito de Viseu, fogos que provocaram a morte a 16 pessoas. Outros anos com mais área ardida foram em 2013 (35.093), ano em que se verificaram menos incêndios, mas igualmente trágico com a morte de quatro bombeiros na Serra do Caramulo.
A nível nacional, de acordo com o relatório do ICNF, em 2023, houve um total de 7 635 incêndios rurais que resultaram em 34 420 hectares de área ardida, entre povoamentos (19 281 ha), matos (12 994 ha) e agricultura (2 145 ha).
Comparando os valores do ano de 2023 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 43% de incêndios rurais e menos 72% de área ardida relativamente à média anual.
O ano de 2023 apresentou o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais reduzido de área ardida, desde 2013.
Em 2023 os incêndios com área ardida inferior a 1 hectare são os mais frequentes (85 % do total de incêndios rurais). No que se refere a incêndios de maior dimensão, assinala-se a ocorrência de quatro incêndios com área ardida superior ou igual a 1000 hectares, entre eles, como já referido, Nelas. Consideram-se grandes incêndios sempre que a área ardida total seja igual ou superior a 100 hectares.

Causas
Do total de 7 635 incêndios rurais verificados no ano de 2023, 6 498 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (85% do número total de incêndios – responsáveis por 94% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 4 519 incêndios (70% dos incêndios investigados – responsáveis por 67% da área total ardida).
Até à data, as causas mais frequentes em 2023 são: incendiarismo perpetuado por pessoas imputáveis (28%) e queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (16%). Conjuntamente, as várias tipologias de queimas e queimadas representam 39% do total das causas apuradas. Os reacendimentos representam 5% do total das causas apuradas, um valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (13%).

Destacam-se com maior número de incêndios, e por ordem decrescente, as NUTS da Área Metropolitana do Porto (1 086), Tâmega e Sousa (885) e Alto Minho (620). Em qualquer um dos casos, os incêndios são maioritariamente de reduzida dimensão (não ultrapassam 1 hectare de área ardida). A região CIM/NUTS3 mais afetada, no que concerne à área ardida, é a região da Beira Baixa, com 7 079 hectares, cerca de 21% da área total ardida, seguido da região do Alentejo Litoral com 5 657 hectares (16% do total) e do Algarve com 2 770 hectares (8% do total).
E o mês de agosto é aquele que apresenta maior número de incêndios rurais, com um total de 1 757 incêndios, o que corresponde a 23% do número total registado no ano. No que respeita à área ardida, até à data, o mês de agosto é também o mês que apresenta maior área ardida no corrente ano, com um total de 21 964 hectares, o que corresponde a 64% do total de área ardida registado no ano de 2023.

Detenções e sensibilização
Na operação “Floresta Segura 2023”, a GNR deteve 63 pessoas e identificou 970 pelo crime de incêndio florestal, tendo sido registadas 3.292 contraordenações por queimas, falta de limpeza de terrenos e queimadas.
A GNR realiza até 30 de novembro a Operação “Floresta Segura 2024”, reforçando ações de sensibilização, vigilância e fiscalização das zonas florestais no âmbito da prevenção e deteção de incêndios rurais.
A operação visa igualmente a “investigação de causas e os crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, para prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas, garantindo a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal”.
De acordo com a GNR, desde o ano de 2013 e até 2023, verificou-se uma evolução positiva no que diz respeito à redução, não só do número de ignições, mas também da própria área ardida.

 Nelas com a maior área ardida e Castro Daire com o maior número de incêndios em 2023

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