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Depois dos Viseu: moradores de Santo Estevão queixam-se de contentores cheios e carne espalhada no chão com que se recolhe os resíduos urbanos, continuam as denúncias de contentores cheios e lixo espalhado pelo chão nos bairros de Viseu.
Entre as queixas que chegaram ao Jornal do Centro, existiram contentores em que foi feita a recolha habitual pelos serviços do Planalto Beirão, mas as caixas e cartões que os envolviam ficaram para trás.
Em declarações ao Jornal do Centro, Diamantino Santos, presidente da Junta de Freguesia de Viseu, reconheceu que as queixas por parte da população são frequentes e que, no seu entender, o Planalto Beirão está a fazer um “trabalho menos conseguido” na recolha dos lixos seletivos.
Por outro lado, para o presidente da Junta, “há também uma clara falta de civismo e de alguma falta de responsabilidade por parte dos nossos fregueses porque estão a atirar com caixas de papelão para o chão, não as desfazem, não as esmagam e não as introduzem na respetiva entrada do caixote com a alegação de que o reservatório ser muito pequeno, o que não se verifica”.
Quanto ao episódio já referido, Diamantino Santos disse que a alegada não recolha do lixo que rodeia o ecoponto “é uma forma dos trabalhadores dos Planalto Beirão protestarem porque o contrato que está firmado entre o município e o Planalto Beirão é a recolha dos ecopontos quando estão cheios, à volta não está nada disso contratado”. Segundo o presidente da Junta, os colaboradores da empresa “têm indicação das respetivas chefias é recolher os ecopontos, não é recolher o que está no chão”.
Além disso, a seu ver, os comerciantes, incluindo a restauração, estão a utilizar indevidamente os contentores destinados ao uso doméstico. “Restaurantes, comerciantes não têm que utilizar aqueles coletores são da comunidade doméstica e não são para comerciantes. Os comerciantes têm um contacto através do Planalto Beirão, o número verde, e podem combinar a recolha sem qualquer custo”, sustentou.
Contactado pelo Jornal do Centro, fonte do Planalto Beirão, José Portela, secretário executivo, negou existirem indicações de não se recolher o lixo junto dos contentores e garantiu que “todo o resíduo na envolvente, cumprindo a qualidade do fluxo, é recolhido”. No caso de se tratar de um contentor ‘azul’, “o cartão tendo boa qualidade e com especificação técnica e capaz cumprir o fluxo, segue diretamente”. O mesmo se repete nos outros contentores.
O secretário executivo lembrou ainda que “não há sistemas perfeitos” e que “temos muitas ocorrências de más utilizações, de recolha de papel cartão, avarias de viaturas, problemas de atrasos na recolha, equipas que falham por causa da Covid-19, ou não”, entre outras. Apelou ainda aos utilizadores a procurarem outro ecoponto quando encontrarem um contentor cheio “e não colocar o resíduo no chão”, tendo “também tem a ver com o civismo”.