Diário

Em Resende, termas com Spa e acessos requalificados

Investimento de 5,7 milhões de euros continua no terreno. Obras receberam a visita do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

As termas das Caldas de Aregos, em Resende, vão contar com as valências de spa e de alojamento. As obras de reabilitação do edifício termal continuam a decorrer e tiveram recentemente a visita do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), António Cunha.

A visita de acompanhamento dos trabalhos – que contam com um investimento de 5,7 milhões de euros, com o apoio dos fundos europeus – foi feita pelo executivo da Câmara, presidido por Garcez Trindade, e por vários técnicos ligados ao projeto que arrancou no ano passado.

Durante a visita, o autor do projeto, Paulo Moura, deu o ponto de situação das obras e explicou como vai ser estruturado o novo equipamento termal, que vai contar com as valências de spa e de alojamento. O arquiteto fez ainda uma apresentação do projeto que envolve não só o balneário termal, como também a requalificação urbana da zona das Caldas de Aregos.

O presidente da autarquia de Resende, Garcez Trindade, sublinhou que a obra visa transformar as termas locais, que serão geridas pela própria Câmara, num espaço que “vise a promoção da boa saúde física dos utentes e, também, do bem estar mental” e que garanta “todas as condições para oferecer um serviço de qualidade”.

O presidente da CCDRN, António Cunha, elogiou o projeto, considerando que a estância termal é “um projeto coerente que faz todo o sentido”.

A reabilitação das Termas das Caldas de Aregos avançou com o intuito de modernizar a oferta termal do concelho, aumentando o número de valências funcionais e criando outros serviços complementares.

Entre as valências que estão previstas nesta obra, constam também piscina exterior, sauna/banho turco, cosmética, espaços de apoio (sala de conferências, cafetaria e esplanada), terraços com vista para o rio Douro, um parque exterior terapêutico com poças de água quente e um anfiteatro ao ar livre.

A Câmara de Resende realça que este projeto vai ao encontro da “estratégia de localização na região do Douro e da existência do seu melhor recurso que é a água natural mineral que, desde tempos medievais, é reconhecida para tratamentos de saúde e bem-estar”.