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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Vítor Santos
No último ano, morreram 16 mulheres vítimas de violência em Portugal. Na Europa, cerca de 23% das mulheres, entre os 15 e os 49 anos, já foram agredidas, ameaçadas ou violadas. Em Portugal, a média é ligeiramente mais baixa – 18%. A Violência doméstica é o crime mais cometido em Portugal.
O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres celebra-se todos os anos a 25 de novembro. Esta data visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus-tratos físicos e psicológicos.
Os números sobre a violência contra as mulheres têm vindo a aumentar assustadoramente. Tendo em conta a importância deste tema e sua relevância social, justifica-se uma intervenção rápida e eficiente, através da criação e desenvolvimento de políticas públicas que combatam este flagelo, assim como proporcionar uma assistência mais adequada às vítimas desta violência, além de uma maior proteção.
Todo e qualquer ato que afete a integridade física e psíquica da mulher, além de constituir uma flagrante violação aos direitos humanos é uma covardia – um crime público. O silêncio da mulher ao longo dos tempos – por várias e diferentes razões, permitiu que estes atos ficassem impunes.
O impacto da violência afeta a mulher – refletido nos sentimentos de insegurança e impotência, a família direta – filhos e pais, até suas relações com o meio social e laboral fragilizadas em decorrência da situação de silêncio e isolamento. O medo toma conta da vida destas mulheres e as ameaças de morte e/ou a guarda dos filhos são constantes e contribuem para o seu crescimento.
A ideia de que a violência contra as mulheres resulta da mentalidade que define a condição feminina como inferior à masculina é obsoleta e desfasada do tempo. Estamos no século XXI e a violência aparece mais cedo e a mudança de atitudes, nestes assuntos, está em retrocesso. A culpabilização das novas tecnologias para a ocorrência destes casos, não se justifica, e é retrógrada.
A culpa é da estupidez humana! O corpo da mulher não é «saco» de pancadas! Não podem as autoridades deixar de intervir nestes casos e reforçar as capacidades institucionais e a educação e formação do público em geral em assuntos de violência contra a mulher.
O problema da violência contra a mulher é um problema de todos e a sua eliminação requer ação incluindo os seus perpetradores. O Ser Humano tem de fazer jus à sua condição: humano.
Respeitar o próximo, dar-se ao respeito – para ser respeitado! Vale para toda/os. Pactuar com a violência é que nunca.
Nunca é por amor. Não há sentimentos nobres num crime.
Texto de Vítor Santos
(https://linktr.ee/educarosonho)
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira