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Vítor Santos
O Dia do Beijo é a comemorado a 13 de abril e segundo a lenda este dia foi criado na Itália por causa de Enrique Porchelo, o “Don Juan”. Ele beijava todas as mulheres da vila, e no dia 13 de abril de 1882, o padre local, indignado, ofereceu um prémio em moedas de ouro às mulheres que ainda não tivessem sido beijadas por ele. Dizem que o padre morreu e nenhuma mulher apareceu para receber o prémio.
Vivemos um período em que não nos podíamos beijar todo o dia e a toda a hora nem devíamos confraternizar tanto como habitual. Nunca a distância foi a maior prova de carinho.
Estivemos num vazio longo à espera de acontecer. É evidente que quando retomamos os nossos hábitos voltámos aos beijos, abraços e apertos de mão porque essa é a matriz com que fomos criados. Foram gestos interiorizados na infância.
Esta data visa comemorar o ato do beijo e mostrar os benefícios da sua prática. O beijo é um ato comum em várias sociedades, seja como forma de cumprimentar ou saudar alguém ou de demonstrar amor e carinho por outra pessoa. O beijo é um dos gestos mais antigos e significativos na história da humanidade.
Não existe a certeza de como surgiu o primeiro beijo da humanidade. As primeiras referências foram esculpidas por volta de 2.500 A.C. numas paredes na Índia. Não quer dizer que antes não houvesse beijo.
A história do beijo está repleta de episódios caricatos. Os romanos, por exemplo, tinham 3 tipos de beijos: o basium – trocado entre os conhecidos, o osculum – dado apenas em amigos íntimos e o suavium – que era o beijo dos amantes. Os imperadores romanos permitiam aos nobres mais influentes que beijassem seus lábios, enquanto os menos importantes só podiam beijar suas mãos. Os súditos podiam apenas beijar seus pés!
No período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação comum e em Inglaterra, ao entrar em casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, filhos e até mesmo o cão e o gato! Na Escócia, o padre beijava os lábios da noiva no final da cerimónia de casamento do qual dependia a felicidade conjugal para posteriormente a noiva deveria circular entre os convidados e beijar todos os homens na boca, em troca recebia dinheiro. Na Rússia um beijo do Czar era o maior reconhecimento oficial que se podia receber. Os Nobres franceses, no século XV, podiam beijar qualquer mulher e em Itália se um homem beijasse uma mulher em público era obrigado a casar com a mesma imediatamente.
Outras curiosidades, entre os Gregos, o beijo tinha funções protocolares – selava um acordo e diferenciava-se de acordo com a classe social: entre pessoas da mesma, encostavam-se os lábios, se um deles era de classe inferior, era dado no rosto e se as classes eram muito discrepantes, beijavam-se os pés.
Os índios brasileiros não conheciam o beijo antes da chegada dos europeus e as populações pré-colombianas – que impressionarem pela sua riqueza de suas culturas, acreditavam que a alma poderia sair pela boca, portanto, para eles, o beijo era um gesto quase suicida.
Em lugares, como Israel, o beijo de língua é culturalmente considerado indecente.
O Homem é o único animal que beija. Alguns animais apresentam comportamentos que lembram o gesto de beijar, mas sem a conotação emocional e/ou sexual.
O beijo mais longo do mundo foi dado em 2013 por Ekkachai Tiranarat e Laksana Tiranarat. O casal tailandês deu um beijo de 58 horas, 35 minutos e 58 segundos, entrando para o Guinness World Records.
Ótimo para a saúde mental e física – em um beijo são movimentados 29 músculos da face e um beijo de língua tem o poder de queimar até 12 calorias em 10 segundos! Estima-se que em toda vida as pessoas dão cerca de 24 mil beijos. O gosto doce do beijo é apreciado desde o berço.
São muitas as formas de beijar. Felizmente, nenhuma é taxada e até de olhos fechados se partilham.
Bom dia do beijo…!
Vítor Santos
Beijos que fizeram história
À chuva, à moda antiga, à francesa, com ou sem prelúdio, na boca ou no nariz, há na história de cinema beijos marcantes por diversas razões.
Entre muitos destaco: E tudo o vento levou (1939) – E o Vento Levou… Tudo menos o beijo histórico trocado entre Viven Leigh e Clark Gable, num filme intemporal assinado por Victor Fleming; Casablanca (1942) – “Kiss me as if it was the last time…” Ingrid Bergman pede e Humphrey Bogart acede, num filme de Michael Curtiz que marcou para sempre o cinema; Os Chapéus-de-chuva de Cherburgo (1964) – Uma Catherine Deneuve muito nova apaixona-se por Nino Castelnuovo e Jacques Demy captura um dos beijos mais coloridos do cinema ou em filmes juvenis como A Dama e o Vagabundo (1955) – Era uma vez um rafeiro e uma cocker. E era uma vez um prato de esparguete. Um dos beijos mais famosos de sempre acontece neste clássico da Disney e em E.T. O Extraterrestre (1982) – Foi o primeiro beijo de Drew Barrymore no grande ecrã.
A fotografia, também, imortalizou alguns beijos sendo os mais famosos em todo o mundo a foto de Robert Doisneau – O beijo do Hotel de Ville, (1950) em Paris e as de Alfred Eisenstaedt e Victor Jorgensen – O Beijo (1945) na Times Square no dia 14 de agosto de 1945, quando os americanos saíram às ruas para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial.
As artes têm no beijo uma inspiração e por isso quer na literatura, pintura, ou na música encontramos este gesto de afeto.
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Jorge Marques
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Amnistia Internacional