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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Pensar que o cérebro é uma espécie de dono disto tudo é um erro, pior ainda se julgarmos que os cérebros da sociedade são a expressão humana desta ideia. A história é antiga e foi Descartes no Séc. XVII, que zangado com a vida, decidiu dar todo o poder ao cérebro, reduzindo o homem a seu escravo. Só no Séc. XX é que houve um português, António Damásio, que colocou tudo no sítio e disse com todas as letras, Descartes está errado! Uma das recentes descobertas sobre o nosso cérebro foi a “Plasticidade Cerebral” e que alterou tudo. Diz que o cérebro não é senhor de coisa nenhuma, não é ele que nos forma ou ordena, mas exatamente o contrário! O cérebro é resultado das nossas vivências, experiências, livros que lemos, música que ouvimos, trabalho que fazemos. É criatura e não criador!
O primeiro impacto desta mudança seria o de rever a ideia do cérebro físico, mas também do cérebro nos sistemas de poder. Neste paralelo entre ciência e poder, a ciência diz que o cérebro é uma espécie de executivo que serve todos os outros órgãos. Ele existe para aprender, ajustar-se, responder á informação que recebe do corpo e nunca substitui os outros órgãos. Se há um problema no sistema, todos ajudam a resolver a anomalia daquele que está em falência. Todos servem a harmonia do corpo. Tudo ao contrário de que se passa no Sistema Político, porque ele é incapaz de ver e de aprender. Repete sistematicamente os mesmos erros!
Não existe no Mundo um sistema mais complexo e perfeito do que o nosso corpo. Habitam nele 37 triliões de habitantes(células). Quando comparado, o mundo é pequeno e o sistema político um grão de areia que trabalha sobre um erro básico! Nele, já não é a Sociedade que molda o sistema, mas um limitado grupo de interesses, cada um a querer ter mais poder que o outro. No corpo todos tem a sua missão bem definida, qualquer desvio altera o funcionamento geral. Na política perde-se a interdependência e o foco no interesse comum, o fígado luta contra o estômago, os pulmões contra…/… tudo numa exibição pública de defeitos e não de qualidades!
Caímos num sistema de culpas em vez de soluções e perdeu-se a harmonia de um funcionamento democrático. Os apelos autocráticos começam a fazer-se ouvir! Entrámos num estado de consciência chamado de “estupor”, aquele onde já só reagimos a estímulos dolorosos. E qual é a resposta do sistema? As habituais promessas da vinda de mais um Pai Natal! Não…O sistema já não muda, somos nós que temos que mudar…
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Magda Matos
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Pedro Escada