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1. Depois da segunda guerra mundial, o ocidente teve “Trinta Anos Gloriosos”, foram três décadas de crescimento extraordinário em todo o lado, menos em Portugal. O beato Salazar preferiu manter o país fechado, esmagado por um passado sem presente nem futuro.
Mais do que mil indicadores sociológicos, para percebermos como era o país antes do 25 de Abril de 1974, bastam as quinze fotografias que, até à hora em que escrevo este Olho de Gato, o mestre Alfredo Cunha já publicou no seu Facebook, com a seguinte legenda: “‘Em’ Antes do 25 de Abril, era assim! O resto é conversa da treta.”
A tristeza e a desesperança nos rostos, a penosidade daquelas vidas, a pobreza, o que é mostrado nestas fotografias geniais é o retrato exacto do Portugal que acabou faz hoje exactamente cinquenta anos e de que só um lelé-da-cuca poderá ter saudades.
Nestes cinquenta anos, metemo-nos por caminhos e descaminhos, tivemos as nossas glórias e os nossos fiascos, fizemos as nossas asneiras (e asneirámos tanto) e os nossos acertos (e acertámos tanto). Sempre com liberdade. Isso é o que importa.
Hoje é dia de rituais meio estafados, de palavras e discursos gastos, de cravos-ao-peito e músicas do costume. Tudo com rugas. Saudades velhas de velhos. A que os novos já não dão grande atenção.
Também eles, os novos, hão-de ter os seus “dias iniciais, inteiros e limpos”. Oxalá que sempre em liberdade. Isso é o que importa.
2. A “primavera árabe” de 2011 começou ainda no inverno: em Janeiro, caiu Ben Ali, ditador da Tunísia; em Fevereiro, foi a vez de Hosni Mubarak do Egipto; em Outubro, deu-se a morte horrenda de Muammar Kadhafi da Líbia.
Como se sabe, depois, aquele sonho democrático da rua árabe virou pesadelo. Para compreender porquê, há que ver “Quatro Filhas”, da tunisina Kaouhter Ben Hania, um excepcional filme sobre o drama de Olfa Hamrouni, uma mulher heróica e desgraçada, que viu duas das suas quatro filhas ingressarem no Daesh.
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