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O forte crescimento do número de turistas (nacionais e internacionais) que procuram experienciar o território através de atividades ao ar livre tem permitido que diversas regiões nacionais assistam ao desenvolvimento do turismo desportivo de montanha. Este tipo de turismo permite que os turistas conheçam melhor a população local, a natureza e a cultura, com elevados benefícios sociais e económicos para os moradores e comunidades.
A inclusão de novas formas de praticar desporto em contexto de férias tornou-se essencial na montanha dado o aumento do número de deslocações programadas e de curtas estadias, bem como o aumento das despesas dos agregados familiares com lazer e férias.
O turismo desportivo de montanha deixou de ser um problema, tornando-se uma realidade social e económica mensurável graças aos benefícios económicos (empregos, consumo turístico, bem-estar, etc.). As atividades desportivas de lazer ou desporto ao ar livre deixaram de ser produtos associados ou apenas um produto apelativo para passarem a ser um elemento central de uma oferta turística específica.
O maior volume de turistas e a importância da diferenciação dos territórios-destinos através de novas ofertas tem certamente acelerado o processo de potenciação do turismo desportivo de montanha enquanto mercado em crescimento. Com efeito, a sua importância para a economia e para as sociedades de montanha confere-lhe também legitimidade institucional e política (Weed & Bull, 2004). A sua importância para o desenvolvimento dos territórios de destino turístico está bem estabelecida.
Atualmente, o turismo desportivo de montanha já representa, para algumas regiões portuguesas, um mercado autónomo e estratégico (muito mais do que um produto de apelo transitório), como os eventos desportivos, sendo uma parte inerente do mercado de férias e lazer ativo. No entanto, a importância dos seus efeitos ao nível do desenvolvimento territorial e da coesão social não nos deve levar a ignorar as questões da preservação dos recursos naturais e dos constrangimentos impostos pelas alterações climáticas. As alterações climáticas levantam questões sobre a preservação do ambiente natural montanhoso e o desenvolvimento de inovações estratégicas vitais para antecipar os desenvolvimentos futuros de organizações e indivíduos para quem esta economia é essencial.
Recentemente o Turismo de Portugal lançou o programa www.portuguesetrails.com que visa posicionar internacionalmente Portugal como um destino de cycling e walking, afirmando este produto nas sete regiões turísticas.
Assim é possível oferecer mais uma ferramenta para incrementar os fluxos de turistas que viajam para Portugal com uma motivação específica para a prática de atividades de cycling e walking, incidindo fora da época alta e em todas as regiões do país, com vista a aumentar as dormidas e receitas nos territórios de interior, com elevada sazonalidade.
O turismo desportivo de montanha tem ainda um enorme potencial de crescimento. Pode ser desenvolvido com relativamente pequeno investimento e em combinação com a natureza e cultura únicas do destino. Para desenvolvê-lo e maximizar os benefícios locais, as parceriar e apoio das partes interessadas locais são cruciais.
A procura por experienciar um destino de forma autêntica é crescente nas atividades de turismo tornando o turismo desportivo de montanha cada vez mais relevante para destinos e viajantes.
Portanto espera-se que as regiões montanhosas potenciem o valor do território em que inserem, delineando e implementando a estratégia mais adequada para dar resposta a esta procura.
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Pedro Escada
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Helena Barbosa
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca