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A atividade física é uma necessidade básica do ser humano, contribui para o bem-estar físico e mental e é essencial no combate ao sedentarismo e aos seus efeitos nocivos.
Desenvolver, regularmente, alguma forma de atividade física, permite aumentar a longevidade e reduzir o risco de muitas doenças. Mesmo as pessoas que sofrem doença crónica podem beneficiar com a prática de atividade física.
A inatividade física está associada a vários problemas de saúde e por conseguinte a um aumento dos custos para os sistemas de saúde, levando a uma sobrecarga dos serviços com doenças que poderiam ser prevenidas. Apesar de estarem bem documentados os benefícios relacionados com a prática de atividade física, as estatísticas apontam para que uma parte significativa da população continua a não ser suficientemente ativa.
Sabe-se que a prática regular de atividade física ajuda a controlar diversos fatores de risco, contribuindo para a prevenção de um conjunto de doenças crónicas não transmissíveis, entre as quais podemos salientar: doenças cérebro-cardiovasculares como o acidente vascular cerebral (AVC) e o enfarte agudo do miocárdio (EAM), cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Dados divulgados pela Direção Geral da Saúde (DGS) mostram que atualmente estas são responsáveis por 87% das mortes a nível nacional.
Mesmo quando estas doenças aparecem, a atividade física pode também contribuir para uma melhor gestão das condições crónicas, prevenindo a sua progressão e promovendo uma melhor qualidade de vida.
Adotar estilos de vida fisicamente ativos também produz um impacto positivo na saúde mental, na prevenção de doenças como a demência, por exemplo, e na redução dos sintomas de ansiedade e depressão.
Para além da importância fundamental que tem na prevenção e controlo da doença, a prática regular de atividade física promove, simultaneamente, benefícios para a saúde em todas as fases da vida. Se tivermos como exemplo duas fases da vida de maior suscetibilidade podemos observar que na infância, a prática regular de atividade física está associada a uma maior aptidão física e a uma melhor saúde óssea, já para a pessoa idosa é importante para a manutenção da mobilidade e do equilíbrio e, portanto, um fator essencial na prevenção de quedas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reviu em 2020 as diretrizes para a atividade física e comportamento sedentário, divulgando recomendações, baseadas em evidências, sobre a quantidade de atividade física necessária para se obterem benefícios para a saúde e adicionalmente mitigar os riscos da doença, deixando seis importantes mensagens que todas as pessoas devem conhecer:
1. A atividade física é benéfica para o coração, para o corpo e para a mente. Praticada de forma regular pode prevenir e ajudar a controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e cancro, que causam cerca de três quartos das mortes em todo o mundo. A atividade física também pode reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, melhorar o pensamento, a aprendizagem e o bem-estar geral.
2. Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma, e quanto mais, melhor. Para saúde e bem-estar, a OMS recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para todos os adultos e uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes.
3. Toda a atividade física conta. A atividade física pode ser realizada como parte da atividade laboral, desporto, lazer ou transporte (caminhando, patinando, pedalando), bem como tarefas domésticas e outras tarefas diárias.
4. O fortalecimento muscular beneficia todas as pessoas. Pessoas idosas (65 anos ou mais) devem adicionar atividades físicas que enfatizem o equilíbrio e a coordenação motora, bem como o fortalecimento muscular, para ajudar a prevenir quedas e melhorar o seu estado de saúde.
5. Muito comportamento sedentário pode ser prejudicial à saúde. Pode aumentar o risco de doença (doenças cardíacas, cancro e diabetes tipo 2). Por isso, limitar o tempo sedentário e manter atividade física é bom para a saúde.
6. Todas as pessoas podem obter benefícios com o aumento da atividade física e a redução do comportamento sedentário, incluindo mulheres durante a gravidez e no pós-parto e pessoas que vivem com doenças crónicas ou deficiências.
Para saber se o nível de atividade física que pratica habitualmente é o recomendado, pode contar com a orientação da sua Equipa de Saúde Familiar, no Centro de Saúde.
Também a prática de atividade física ao ar livre e em contextos de natureza, tem recebido crescente atenção por parte da comunidade científica, pelo seu duplo contributo, por um lado, ao nível dos efeitos benéficos potenciados na saúde e bem-estar físico e mental das pessoas, por outro lado, pelo seu contributo para a sustentabilidade dos ambientes naturais.
Neste sentido, participar em atividades pontuais organizadas por diferentes entidades da comunidade pode ser uma forma de iniciar ou manter uma atividade física mais regular.
Teresa Martins
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação, UCC Viseense
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