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Na sequência do desafio coletivo dos japoneses na realização dos jogos olímpicos e da sua capacidade de concretização, relembrei alguns ensinamentos que adquiri, há já alguns anos, sobre a cultura japonesa e em particular, sobre os aspetos que mais influenciam a forma como trabalham e se organizam.
Após a segunda guerra mundial e até aos finais dos anos 80, decorreu um período de grande pujança económica no Japão. Aconteceu o denominado “milagre económico”. Além do apoio financeiro americano, os investimentos em educação, em novas tecnologias e em infraestruturas, foram determinantes para as elevadas taxas de crescimento, suportadas pelas exportações. Assumiu também particular importância, a cultura japonesa, que, ainda hoje, privilegia o coletivo em detrimento do individual. A sua disciplina e obediência, facilitou a dedicação e adesão ao trabalho e aos apelos governamentais para a reconstrução económica. Estes fatores foram determinantes, para fazer do Japão, muito escasso em recursos naturais, a segunda economia mundial, naquela altura.
Por ser um indivíduo marcadamente ocidental, tenho dificuldade em aceitar alguns traços culturais dos japoneses, como por exemplo, a pouca importância que dão às relações interpessoais. No entanto, assumo, que gostaria que algumas caraterísticas da sua personalidade, estivesse mais presente nos portugueses. A pontualidade, tão importante no Japão, é tão pouco relevada em Portugal! Já agora, a pontualidade também se deve aplicar na hora prevista para o fim dos compromissos/reuniões. Quantas vezes terminam as reuniões à hora definida? Provavelmente tantas vezes, como as que começam à hora marcada.
A humildade, que fisicamente está bem representada na curvatura do corpo, quando se cumprimentam, é também uma atitude marcante dos japoneses, por entenderem que isso os torna melhores pessoas e profissionais. Será também por serem humildes, que investem muito na aprendizagem ao longo da vida.
O respeito por tudo o que é antigo, pelas suas tradições e cultura, mas sobretudo pelas pessoas mais velhas, é uma lição para o mundo!
A persistência e a responsabilidade que assumem pela concretização dos objetivos comuns aos grupos a que pertencem, só não se torna num melhor exemplo, porque o fazem de forma exagerada. E em Portugal, como somos na busca de objetivos e satisfação coletiva? Infelizmente, os nossos níveis de dedicação, determinação e empenho, fica muito aquém da sua afetação aos objetivos individuais…
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