No coração de Jueus, em Tondela, a Dona Maria leva-nos numa viagem…
O namoro começou às escondidas, junto à fonte, já que os pais…
Não vamos a casa da avó, mas preparem-se para um regresso aos…
por
Teresa Martins
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
O presidente da Câmara de Sátão, uma das autarquias que aparece envolvida na Operação “Gota D’água”, quando questionado pelo Jornal do Centro disse apenas que “não está nada em causa”, sem confirmar se o município foi ou não alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária.
De novo questionado, Alexandre Alves apenas reforçou que a única coisa que tem a dizer sobre esta operação é a de que “não está nada em causa”.
O concelho do Sátão, no distrito de Viseu, é um dos referenciados pelas autoridades como local onde terão decorrido buscas. Outras autarquias são mencionadas por trabalharem com o Laboratório que está “no olho fo furacão” desta mega-operação que já fez 20 detidos.
Lamego é uma delas, mas fonte da autarquia fez saber que o município não foi alvo de buscas, mas que pertence ao susbistema de abastecimento Águas do Interior Norte, também visada nesta ação.
A PJ anunciou na quarta-feira em comunicado a detenção de 20 pessoas e a realização de 60 buscas a entidades públicas e privadas.
“A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real com o apoio de outras unidades da PJ, no âmbito de um inquérito titulado pelo Ministério Público – DIAP Regional do Porto, procedeu à realização de 60 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram diversos particulares, empresas e entidades públicas sitas em diferentes concelhos do território nacional, designadamente em Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Lisboa, Porto, Vila Real e Viseu”, refere a PJ, em comunicado.
Apesar de ser referenciado Viseu, também o presidente da Câmara confirmou que nem a autarquia foi alvo de buscas, nem trabalha com o laboratório que está a ser alvo de investigação.
Segundo a PJ, a Operação Gota D’água “tem por objeto a atividade fraudulenta de um laboratório responsável pela colheita e análise de águas” destinadas a consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, captações, ribeiras, furos e poços, estando em causa crimes de abuso de poder, falsidade informática, falsificação de documento agravado, associação criminosa, prevaricação, propagação de doença e falsificação de receituário.
O Laboratório Regional de Trás-os-Montes, em Mirandela, que foi alvo das buscas policiais por suspeitas de falsificação de análises de água, afirmou na quarta-feira à Lusa estar “surpreendido” com a investigação, garantindo estar colaborar com as autoridades.
Os 20 detidos, com idades entre os 25 e 61 anos, são funcionários e dirigentes do laboratório, assim como dirigentes e eleitos locais das entidades gestores e ou empresas (câmaras municipais e empresas concessionárias), sendo ainda constituídos “vários outros arguidos”.