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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A Câmara Municipal de Resende aprovou hoje, com os votos contra da oposição, um orçamento de 21 milhões de euros para 2025.
“Este ano, o orçamento ronda os 21 ME, um pouco mais do que no ano passado, que era de 20 ME. É um documento que contempla 8,5 ME de ITI [Investimentos Territoriais Integrados], o conhecido investimento territorial”, disse o presidente da Câmara, o socialista Garcez Trindade.
Na reunião pública do executivo municipal, o presidente destacou duas obras como as principais para o concelho e as que quer deixar realizadas até ao final do mandato.
“A zona exterior da Estância Balnear das Caldas de Arêgos, um investimento que ronda os 800.000 euros, e as obras no Seminário de Resende, que ronda os 2,5 ME”, destacou.
Após as obras, o Seminário de Resende vai poder acolher até 30 utentes, ao abrigo de um protocolo que o Município assinou com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viseu e com a Diocese de Lamego.
“Nós aqui não podemos ter indústria, porque temos um grave problema de acessibilidades. Então, temos de saber trazer para cá os serviços e turismo. Daí este investimento no seminário e nas Caldas de Arêgos”, defendeu.
Garcez Trindade disse ainda que “o grave problema” das acessibilidades “não depende da autarquia, porque o Município vai requalificando as vias que pode”.
“É um problema do Governo que tem de criar as acessibilidades necessárias” para se chegar a Resende.
Outra das obras que o presidente prevê realizar, ou, “pelo menos, iniciar” em 2025, é a “requalificação dos três centros escolares do concelho que têm mais de 20 anos e que precisam, atualmente, de ser intervencionados”.
“Além da idade ditar alguma necessidade, há uma questão que é prioritária, a da eficiência energética e, por isso, são obras que são necessárias fazer e eu ainda quero iniciar o processo”, assumiu o presidente, que cumpre o terceiro e último mandato.
O presidente assumiu que “não mexeu nos impostos municipais do próximo ano e que a água vai ser a única a ser mexida, por imposição da lei e não por vontade do município”, já que, sublinhou, Resende “tem a tarifa mais baixa”.
A oposição eleita pelo Partido Social Democrata (PSD), que ocupa três dos sete mandatos municipais, votou contra o orçamento, “à semelhança dos anos transatos” e, principalmente, disse o vereador Fernando Silvério, “pela falta de visão estratégica”.
“As nossas opções teriam sido outras para podermos projetar o concelho para o futuro. Este orçamento ficou um pouco aquém do que poderia ser. O orçamento apresentado carece de medidas”, apontou o social-democrata.
Fernando Silvério defendeu que o plano das grandes opções para 2025 se “cinge muito àquelas duas obras, a das Caldas de Arêgos e a do Seminário de Resende, nada mais do que isso, não tem outras iniciativas nem perspetivas”.
Uma das críticas apontadas pela oposição foi também o facto de 57% do orçamento ser destinado a despesas com pessoal, o que a vereadora socialista Maria José Dias defendeu ser “uma opção estratégica de não contratar empresas” para os serviços.
“É o nosso quadro de pessoal que faz a recolha do lixo, que trata do saneamento, da água e das vias. Se contratássemos empresas, não fixávamos as pessoas em Resende, o dinheiro estava a ir para fora do concelho e assim temos trabalho eficiente e mão de obra local”, defendeu.