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Os sons de Portugal e Zimbabué com Rita Vian e Mokoomba no Tom de Festa, em Tondela

Às 20h30, tem lugar a apresentação do livro “Que luz estarias a ler?”, da autoria de Ana Biscaia e João Pedro Mésseder, livro que aborda o genocídio na Palestina

 Os sons de Portugal e Zimbabué com Rita Vian e Mokoomba no Tom de Festa, em Tondela - Jornal do Centro
10.07.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Os sons de Portugal e Zimbabué com Rita Vian e Mokoomba no Tom de Festa, em Tondela - Jornal do Centro
10.07.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Os sons de Portugal e Zimbabué com Rita Vian e Mokoomba no Tom de Festa, em Tondela - Jornal do Centro

Rita Vian e Mokoomba são os dois artistas que pisam esta quinta-feira o palco da Acert, em Tondela. O Tom de Festa volta a encher-se de sonoridades que atravessam continentes e tradições.

A abrir a noite, Rita Vian mostra a força da palavra e da poesia urbana fundidas com a tradição do fado e a modernidade da eletrónica. A artista portuguesa, que tem vindo a conquistar os palcos nacionais, apresenta-se em Tondela com o seu mais recente trabalho, “SENSOREAL”, o primeiro álbum em nome próprio, onde explora novas dimensões de composição, escrita e produção. Depois do EP “Caos`a”, produzido por Branko, Rita Vian afirma-se como um dos nomes mais singulares da nova música portuguesa, transitando entre o fado, a eletrónica e a poesia urbana.

A fechar a noite, os Mokoomba trazem consigo os ritmos vibrantes e ancestrais do povo Luvale, combinados com influências modernas como o Zamrock, soukous, highlife e reggae. Vindos de Chinotimba, Victoria Falls, no Zimbabué, são reconhecidos como uma das bandas mais inovadoras do continente africano. Com uma energia contagiante em palco e canções cantadas em várias línguas locais, os Mokoomba apresentam temas do seu terceiro álbum, “Tusona: Tracings in the Sand”, um trabalho gravado durante a pandemia e que presta homenagem às tradições ancestrais africanas, celebrando ao mesmo tempo a diversidade e os desafios sociais contemporâneos.

Antes, às 20h30, tem lugar a apresentação do livro “Que luz estarias a ler?”, da autoria de Ana Biscaia e João Pedro Mésseder, com a presença dos dois autores, uma iniciativa para chamar a atenção para o genocídio na Palestina.

O livro “nasce em memória de cinco centenas de crianças mortas numa escola atingida pelos bombardeamentos do exército israelita em Gaza, no Verão de 2014”, refere a sinopse divulgada pela organização. “A narrativa ficciona os momentos que se seguem ao ataque e centra-se em Aysha, que tenta salvar os livros entre os escombros, procurando aquele que Kalil, seu amigo, estaria a ler”.

“Às imagens que Ana Biscaia criou, João Pedro Mésseder acrescenta as palavras, dando corpo a uma estória ambientada na destruição, no caos e na morte, mas que nos fala sobretudo da esperança no olhar das crianças, que veem nos livros um futuro de paz”, explica a organização.

A direção do Tom de Festa, festival promovido pela ACERT, deixou claro, numa mensagem dirigida ao público e comunidade, que este não é apenas um espaço de celebração musical e cultural, mas também um palco de afirmação de valores e causas sociais.

“Também em festa se celebra o desejo de paz e concórdia. Também em festa, nos podemos comprometer com causas a que não podemos ser indiferentes”, afirmou a organização, sublinhando que o festival, além da música e da convivência, assume a responsabilidade de denunciar as tragédias humanas e os desequilíbrios globais.

“Também em festa, manifestamos a denúncia de tragédias humanas, do caos mundial, da desordem despótica causadora da fome e da guerra por todo o mundo”, reforça a direção, reconhecendo que a cultura pode e deve ser uma voz ativa perante as injustiças.

Num contexto em que fenómenos como a xenofobia e os discursos de ódio se fazem ouvir em várias sociedades, o Tom de Festa faz questão de se posicionar. “Também em festa, enaltecemos a diversidade e inclusão dos nossos irmãos imigrantes perante a vaga de ódios de xenofobia desumana”, lê-se ainda na mensagem divulgada.

Para além da intervenção social, o festival destaca-se pela celebração das diferentes expressões culturais e gastronómicas, assumindo-se como um espaço de encontro e partilha. “Também em festa, abraçamos a palavra dita e escrita, o paladar de cozinhados e artífices de outras artes e de muitas paragens. Também em festa, podemos tão somente criar e fortalecer amizades em encontros improváveis”, acrescenta a direção.

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