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Pelo “Centro de Operações de Mobilidade de Viseu António Almeida Henriques”

 Pelo “Centro de Operações de Mobilidade de Viseu António Almeida Henriques” - Jornal do Centro
13.04.24
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 Pelo “Centro de Operações de Mobilidade de Viseu António Almeida Henriques” - Jornal do Centro

por
Pedro Baila Antunes

No passado dia 4 de abril, passaram 3 anos sobre o falecimento de Almeida Henriques.
Pelo enquadramento conhecido, faz sentido dizer-se que o ex-Presidente da Câmara Municipal de Viseu morreu ao serviço do Município de Viseu.
O período crítico da Pandemia do COVID-19 foi exemplar sobre a entrega de Almeida Henriques a Viseu e aos viseenses. No seu extenso percurso político, a par de cargos públicos regionais e nacionais relevantes, foi no exercício político local, enquanto Presidente da Assembleia Municipal e, sobretudo, como Presidente do Câmara Municipal, que Almeida Henriques evidenciou toda a sua paixão pela causa pública, muito especialmente por Viseu.
Após a sua morte, ainda no final do anterior mandato, naturalmente foram prestadas diversas homenagens simbólicas a Almeida Henriques.
O seu nome foi atribuído – de modo pouco impressivo – ao Polo Arqueológico de Viseu. A toponímia de Viseu também passou a registar a “Av. Dr. António Almeida Henriques”, um troço da EN231, à saída da Cidade. Uma daquelas artérias periféricas que nunca será conhecida pelo nome.
Almeida Henriques foi igualmente galardoado, a título póstumo, com a Medalha de Ouro e o Viriato de Ouro, a mais elevada condecoração de Viseu.
Estas honrarias, protocolares e pouco expressivas na Cidade, julgo, não relevam suficientemente Almeida Henriques. O seu nome deveria estar orgânica e indelevelmente marcado na cidade de Viseu!
Sou absolutamente insuspeito para o propor. Enquanto vereador da oposição no seu último mandato, e, já antes, enquanto deputado municipal, tive grandes divergências políticas com Almeida Henriques. Sempre “olhos nos olhos”, critiquei a sua política e diversas opções para o Concelho, incluindo a sua visão e estratégia para Viseu.
Particularmente a partir de 2013, foram também manifestas as divergências políticas sérias – umas mais publicamente explícitas, outras apenas intuídas – entre Fernando Ruas e Almeida Henriques.
Para lá do amor e dedicação a Viseu e da matriz cristã e social democrata que Almeida Henriques e Fernando Ruas partilhavam, foram-se evidenciando os modos muito díspares de fazer política e de gerir o Município, assim como “modelos de desenvolvimento” bem diferenciados para a Cidade e o Concelho.
O Presidente da Câmara Municipal Fernando Ruas, com o seu sentido de serviço público, responsabilidade para com o partido político comum e desejando fazer sempre o que entende ser melhor para Viseu, assumiu “silenciosamente” – porventura, com algumas “pinças“- o legado de Almeida Henriques. Deu seguimento às obras já em curso, outros projetos, ainda no papel, foram abandonados. Na realidade, todos os visienses sentem, que “o Tempo…, bem distinto, é agora outro no Rossio”!
Está prestes a ser inaugurada a obra de requalificação da Central de Camionagem. O novo Centro de Operações de Mobilidade de Viseu (COMV) será, finalmente, o “coração e o cérebro” do modernizado sistema de mobilidade de Viseu, incluindo o MUV – Mobilidade Urbana de Viseu. O MUV foi uma (re)evolução significativa da rede de transportes públicos em Viseu, bastaria salientar as 2 linhas de circuito urbano. Tudo planeado e lançado por Almeida Henriques.
O COMV, a par da requalificação do Mercado 2 de Maio – insipidamente, já inaugurada(?) – e do Viseu Arena – projeto entretanto “abortado” –, constituíam-se mesmo como empreendimentos âncora numa certa premência de Almeida Henriques em tornar a cidade de Viseu “mais falada”, moderna e cosmopolita.
É, de todo, justo e oportuno intitular a antiga Central de Camionagem por “Centro de Operações de Mobilidade de Viseu António Almeida Henriques”!
Aliás, esta hipótese chegou a ser aventada numa reunião de câmara por Conceição Azevedo, que, num período muito sensível, teve de assumir “valentemente” o lugar de Almeida Henriques.
Com a referida elevação pessoal e institucional que lhe são reconhecidas, o Presidente da Câmara Fernando Ruas, que ainda não teve oportunidade de o fazer, desta ou de outra forma, certamente desejará homenagear e relevar melhor o nome de Almeida Henriques na cidade de Viseu. Fica humildemente esta sugestão óbvia.
Atrevo-me ainda a sugerir uma alternativa: o Bairro Municipal António Almeida Henriques. Bairro muito identitário, que, em boa hora, salvou de uma demolição substancial (antes prevista), e que, cheio de alma – por ligações familiares – relançou através de uma obra de requalificação à escala humana!

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