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O verão convida a atividades ao ar livre como caminhadas, corridas, jogos de futebol improvisados, mergulhos e até desafios em trilhos de montanha. Com os dias mais longos e o clima ameno, a atividade física aumenta — e com ela, infelizmente, também aumentam os casos de lesões musculoesqueléticas.
As lesões mais comuns nesta época do ano incluem lesões ligamentares, no joelho ou tornozelo, lesões musculares, como distensões ou ruturas, tendinites e fraturas decorrentes de quedas. Muitos destes acidentes acontecem por descuido, falta de preparação física ou equipamento inadequado (como o calçado, por exemplo).
Recordo um caso recente: um jovem, perto dos 40 anos, decidiu retomar o futsal após anos sem praticar. No segundo jogo, uma rutura muscular na coxa obrigou-o a semanas de repouso e fisioterapia. Um simples plano de recondicionamento físico poderia ter evitado a situação.
É essencial lembrar que o corpo precisa de tempo para se adaptar ao esforço. O aquecimento prévio, o uso de equipamento adequado e a progressão gradual na intensidade dos exercícios são práticas simples que fazem toda a diferença. A chave está em encarar qualquer prática desportiva — mesmo ao ar livre e em ambiente de lazer — com responsabilidade e preparação.
Em caso de lesão, o tratamento imediato com gelo, repouso e elevação do membro afetado pode aliviar sintomas e evitar agravamentos. No entanto, a avaliação por parte de um profissional de saúde especializado é crucial para um diagnóstico correto e recuperação eficaz. Ignorar sinais como dor persistente, edema (inchaço) ou limitação de movimento pode levar a complicações e afastamentos mais longos da atividade.
Aproveitar o verão de forma ativa é um excelente hábito — mas cuidar do corpo deve fazer parte do plano. Mais do que tratar, o ideal é prevenir. Em caso de lesão, procure ajuda médica e respeite o tempo de cura.
Afinal, o bem-estar não tira férias!
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Eduardo Mendes, coordenador de Ortopedia no Hospital CUF Viseu
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