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Petição contra demolição de apeadeiro de Monte de Lobos

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 Petição contra demolição de apeadeiro de Monte de Lobos - Jornal do Centro
16.11.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Petição contra demolição de apeadeiro de Monte de Lobos - Jornal do Centro
16.11.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Petição contra demolição de apeadeiro de Monte de Lobos - Jornal do Centro

Ainda não chegam a 200, mas os subscritores da petição contra a demolição do edifício-abrigo do apeadeiro de Monte de Lobos, em Mortágua prometem não baixar os braços enquanto a empresa Infraestruturas de Portugal (IP) e o ministro da Infraestruturas não recuarem na intenção daquilo que consideram ser um atentado ao património histórico ferroviário do país. Município refere que ainda nada está decidido.

Com as obras de modernização da linha da Beira Alta, atualmente em curso, esta é uma das infraestruturas que poderá ser demolida por tecnicamente não ser viável. Em causa, a cota a que se encontra o edifício e a necessidade de aumentar a altura da plataforma.

Uma situação que ainda está em avaliação assegurou o presidente da Câmara de Mortágua. Ricardo Pardal disse ter conhecimento do abaixo-assinado que já enviou para a IP, mas que ainda aguarda uma resposta.

“Está a ser avaliada tecnicamente a sua viabilização. Ainda não há decisão. Mas parece que a sua viabilização (manutenção do edifício) poderá não ser possível ou então muito cara. Se for possível, é para manter. Se não for tecnicamente possível, a decisão final é da IP”, sustentou, frisando que a autarquia promoveu uma reunião entre a IP e os signatários para explicar o projeto.

Explicações que não convenceram os subscritores da petição lançada a 24 de outubro que dizem que a demolição e substituição por um abrigo normal é “um desperdício de recursos públicos e uma medida desnecessária mesmo num contexto de alteamento da plataforma”.

“Os signatários não contestam nem comentam a necessidade de aumentar a altura da plataforma do apeadeiro de Monte de Lobos para 76 centímetros (atualmente tem 68,5 cm). No entanto, apelamos à IP para que mostre como um alteamento de 7,5 cm compromete o pé-direito útil dos arcos a ponto de inviabilizar a manutenção do edifício para quaisquer fins”, pede-se na petição.

E mesmo que o actual edifício não possa ser integrado na futura plataforma alteada, os signatários dizem que “os actuais 100 metros de extensão da plataforma de embarque são certamente suficientes para que a IP preserve o actual edifício no seu local e que construa o novo abrigo noutra zona da gare”.

O apeadeiro de Monte de Lobos foi submetido a obras de renovação pela REFER por volta de 2004. Para os peticionários, trata-se de um edifício histórico, muito provavelmente datado de inícios do século XX, tendo uma traça arquitectónica tradicional que inclui materiais nobres, nomeadamente granito. “É possivelmente o edifício de apeadeiro mais antigo — e certamente um dos mais icónicos — do troço da Linha da Beira Alta entre Pampilhosa e Mangualde e é, sem dúvida, um pequeno símbolo patrimonial para as populações de Monte de Lobos e Vale de Remígio”, descrevem. Por isso, acrescentam, a concretizar-se a demolição “constituiria a destruição completa do pequeno património ferroviário, algo que nos parece ser inteiramente desnecessário para a concretização dos objectivos da actual modernização da Linha da Beira Alta”.

Este linha que liga Portugal a Espanha está em obras e o seu prazo de conclusão, previsto para janeiro de 2023, foi alargado, conforme já tinha sido divulga pela IP.

“Os impactos decorrentes da pandemia covid-19, o prolongar da guerra na Ucrânia, que tem afetado fortemente o mercado da construção, designadamente no tocante à disponibilidade e prazo de fornecimento de materiais de origem ferrosa e as dificuldades sentidas pelos empreiteiros na contratação de subempreiteiros, obrigam a constantes adequações do plano de trabalhos, o que contribui de forma decisiva para a necessidade de prolongar o período de encerramento à circulação ferroviária na Linha da Beira Alta”, anunciou, há cerca de três semanas.

A circulação no troço entre Pampilhosa, no concelho da Mealhada (distrito de Aveiro), e Guarda da Linha da Beira Alta tinha sido encerrada em abril, de forma a permitir “viabilizar a concretização das intervenções planeadas em segurança e com muito maior eficácia do que teria ocorrido com a linha em exploração”.
Na altura, a IP previa que a reabertura da circulação no troço ocorresse em janeiro de 2023, embora o encerramento à exploração no período noturno e nos fins de semana se mantivesse o resto do ano de 2023, “face à complexidade dos trabalhos”.
“O transporte de passageiros, até à reabertura da circulação ferroviária, irão continuar a ser garantidos aos clientes da CP, os transportes rodoviários alternativos, que vão permitir às populações a manutenção de um serviço de transporte de qualidade”, assegurou ainda a IP.

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