feira semanal Tondela 2
mercado 2 de maio
paços do concelho câmara de lamego
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

01.10.24

Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…

01.10.24

No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

01.10.24

por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca

 Escoamento de talentos: Um desafio estrutural, político e do

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Comboios, impostos e “maduristas”

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Um fungo
Novo Peugeot E-3008_R6JG2754
Bairro Feliz Pingo Doce
181023152036e37f7ead591324ec862a7cd852752db3fbe3665f
Home » Notícias » Colunistas » Por um mundo livre de armas nucleares!

Por um mundo livre de armas nucleares!

 Por um mundo livre de armas nucleares!
23.08.22
partilhar
 Por um mundo livre de armas nucleares!

Num momento marcado por uma tensão crescente nas relações internacionais, em diferentes regiões do globo, e pela escalada da guerra e do militarismo, o exercício de pensar nas eventuais consequências da utilização de uma arma atómica tem estado na ordem do dia.

Estima-se que existam hoje cerca de 14 mil ogivas nucleares distribuídas por nove países. EUA e Rússia detêm, no total, quase 12 mil. Os EUA apresentam, porém, duas particularidades: a de possuírem armas nucleares em bases militares sediadas noutros países e em esquadras navais espalhadas pelo mundo, e a de serem a única potência, até hoje, a ter utilizado a arma atómica, num contexto em que o Japão se encontrava militarmente derrotado e a Alemanha nazi se havia rendido. Não que um outro contexto o justificasse, mas foi nestas circunstâncias que os EUA actuaram, contrariando a ideia de a bomba nuclear ter como propósito a dissuasão e a prevenção.

Mais de 200 mil mortos em Hiroxima e Nagasaki, e muitos outros milhares de vítimas com sequelas graves nas gerações subsequentes, são a expressão de um crime hediondo que importa recordar, 77 anos depois, pelos perigos reais que hoje enfrentamos. A produção de armas nucleares cada vez mais sofisticadas, com um poder destrutivo imensamente superior, dá como certas a eliminação de toda a Humanidade e a inabitabilidade do Planeta se a guerra nuclear acontecer. Não haverá Amanhã.

Em Julho de 2017 foi aprovado o Tratado de Proibição de Armas Nucleares por 122 Estados participantes na Conferência das Nações Unidas convocada especificamente para estabelecer um instrumento legalmente vinculativo que proíba as armas nucleares, com vista à sua eliminação total.  O Tratado entrou em vigor em Janeiro de 2021, representando um importante impulso para o Movimento da Paz no plano internacional. Apesar da ingerência e das pressões exercidas, 62 países ractificaram o Tratado até ao momento. Nenhum país detentor de armas nucleares, nem nenhum dos membros da NATO o fez, incluindo Portugal.

Comprometido desde a sua génese com a luta pela Paz, a cooperação e a solidariedade entre os povos, o PCP apresentou na Assembleia da República um Projecto de Resolução, recomendando ao Governo que submeta à aprovação da Assembleia da República para ratificação o Tratado de Proibição das Armas Nucleares, em total coerência com a Constituição da República Portuguesa, que preconiza o «desarmamento geral, simultâneo e controlado». Na Assembleia da República e fora dela, o PCP continuará a lutar por um mundo de Paz e progresso social, livre de armas nucleares. É possível, urgente e necessário defender o Amanhã.

 Por um mundo livre de armas nucleares!

Jornal do Centro

pub
 Por um mundo livre de armas nucleares!

Colunistas

Procurar