arkádia banda tarouca
rotunda-a25-retail-park-viseu
Outono Quente
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

01.10.24

Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…

01.10.24

No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

01.10.24

por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca

 Escoamento de talentos: Um desafio estrutural, político e do

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Comboios, impostos e “maduristas”

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Um fungo
Novo Peugeot E-3008_R6JG2754
Bairro Feliz Pingo Doce
181023152036e37f7ead591324ec862a7cd852752db3fbe3665f
Home » Notícias » Colunistas » Porquê discutir políticas de Igualdade de Género e Não-Discriminação em 2022?

Porquê discutir políticas de Igualdade de Género e Não-Discriminação em 2022?

 Porquê discutir políticas de Igualdade de Género e Não-Discriminação em 2022?
24.08.22
partilhar
 Porquê discutir políticas de Igualdade de Género e Não-Discriminação em 2022?

Com este artigo pretende criar-se mais um momento de reflexão, bem como lançar o desafio aos/às leitores/as de aprofundar o conhecimento sobre as questões da (des)igualdade e como, com que base e em que princípios, queremos moldar a nossa sociedade.
Evoca-se se, nos tempos atuais, ainda é relevante agir para a promoção da igualdade e não-discriminação. Seja consensual ou não, a resposta é inequivocamente que sim, porque, apesar da lei garantir, formalmente, os mesmos direitos para todas as pessoas, na prática estes nem sempre estão a ser assegurados a nível nacional e global.

Infelizmente, a investigação sobre desigualdades revela-nos que as mulheres se encontram em maior desvantagem em inúmeros aspetos da sua vida, relativamente aos homens. Importa referir que, para além do género, outras características podem conduzir as mulheres e pessoas de grupos minoritários a maiores situações de vulnerabilidade, discriminação e desvantagem sociais, entre estas, a orientação sexual, a expressão de género, a idade, a cor de pele, a etnia, a capacidade, a classe social, entre outras.

Vejamos, seguidamente, alguns indicadores nacionais que nos sugerem a relevância de unirmos esforços coletivos para transformar a realidade. De acordo com o relatório Igualdade de Género em Portugal: Indicadores-Chave 2021 as tarefas domésticas e de cuidados continuam a ser asseguradas, maioritariamente, por mulheres; a licença parental continua a ser usada, maioritariamente, por mulheres; os lugares de poder e tomada de decisão são, maioritariamente, ocupados por homens, quer no setor público quer no setor privado; o crime de violência doméstica continua a afetar, desproporcionalmente, mulheres; o crime de assédio sexual e moral no local de trabalho afeta, particularmente, as mulheres. Continua a verificar-se a sub-representação das mulheres nas áreas da tecnologia da informação e comunicação; a diferença salarial entre homens e mulheres mantém-se expressiva e transversal a muitos outros países; a taxa de desemprego e a taxa de risco de pobreza são maiores entre as mulheres conforme demonstra o estudo Igualdade de Género ao longo da Vida de 2018.

É determinante estudar todos os fatores que estão na origem destas assimetrias, desde já tendo conhecimento que várias assentam em determinantes culturais e estereotipias de género que a história já nos tem vindo a mostrar. Continuam, assim, a ter implicações muito negativas na vida e nas oportunidades das pessoas, trazendo desvantagens, sobretudo para mulheres, mas também para homens. Sumariamente, se por um lado se veda às mulheres a possibilidade de aceder de forma igualitária ao emprego digno, ao salário e à conciliação da sua vida pessoal, familiar e profissional, veda-se, igualmente, a possibilidade aos homens de assumirem papéis de maior envolvimento emocional e cuidado e de trabalho doméstico, permanecendo no círculo vicioso da necessidade de afirmação de uma masculinidade assente em lógicas de poder e controle. Invariavelmente, esta forma de organização social acarreta custos sociais, emocionais e económicos.

A implementação de leis e ações positivas têm contribuído para a inversão destas tendências e para progressos já alcançados, mas as diferenças persistem. Muitos indicadores de desigualdades e reflexões necessárias ficam aqui por contemplar, contudo a principal proposta é de que não se perca de vista a transversalidade da igualdade, da não-discriminação e das múltiplas formas de violência e, desta forma, se possa perspetivar um futuro em que prevaleça o respeito, o reconhecimento e a proteção da individualidade e das especificidades de cada um e de cada uma.

 Porquê discutir políticas de Igualdade de Género e Não-Discriminação em 2022?

Jornal do Centro

pub
 Porquê discutir políticas de Igualdade de Género e Não-Discriminação em 2022?

Colunistas

Procurar