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O aumento dos preços das matérias-primas e dos custos está a trazer mais dificuldades aos produtores do vinho do Dão, que já receberam boa parte do dinheiro das colheitas, numa altura em que a inflação está a causar efeitos no setor.
O presidente da União das Adegas Cooperativas do Dão (UDACA) e da Adega Cooperativa de Silgueiros, Fernando Figueiredo, reafirma que quase tudo subiu de preço e que há vários produtores que já se queixaram dos aumentos.
“Todos nós temos sido afetados com esta crise e com o aumento dos custos de exploração ligados diretamente à vinha. Nós ouvimos os nossos associados a queixarem-se desse facto porque são desde os produtos fitofármacos até aos adubos, além dos combustíveis”, afirma.
O dirigente lembra ainda que, também no produto acabado, os preços das matérias-primas também aumentaram exponencialmente “principalmente no vidro, no cartão e em todos os outros componentes necessários”.
Para ajudar os produtores, a Adega de Silgueiros tomou duas medidas: aumentar o pagamento da colheita de 2021 em abril, “que foi muito superior àquilo que era normal”, e avançar também com o pagamento antecipado de 70 por cento relativo à colheita deste ano.
“Distribuímos a quase totalidade dos rendimentos (da colheita de 2021) depois de encerradas as contas e este foi um pagamento muito excecional e muito bom. Por outro lado, atendendo a isso, antecipámos – com a esperança de que os custos venham a baixar – o pagamento da colheita de 2022. O que pagámos em dezembro e em julho já corresponde a 70 por cento do total da produção, isto é, do valor da produção prevista quando encerrarmos as contas”, explica.
Entretanto, para compensar, o preço do vinho subiu. Preços esses que, segundo Fernando Figueiredo, refletem o mercado. Nesta altura, o volume de vendas está a cair.
“Tivemos de aumentar os preços, que refletem o mercado, e, como sabemos, as pessoas não têm muita confiança no futuro devido a tudo aquilo o que está a acontecer e que tem despoletado o aumento do custo da vida, como a guerra na Ucrânia”, refere o presidente da UDACA.
Fernando Figueiredo acrescenta que se tem também registado a uma “redução no consumo”. “Eu penso que isto é geral e que, com certeza, não será só nos vinhos”, conclui.
, há pequenos produtores de vinho no distrito de Viseu que estão à beira da falência, alertou a Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas, que exige do Governo apoios para o setor.