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Jorge Marques
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José Carreira
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Os professores do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo voltaram à greve. Já no dia 6 de janeiro, há três semanas, tinham paralisado em protesto contra as políticas do Governo.
Hoje, a greve não fechou qualquer escola e teve impacto sobretudo aos primeiros tempos da manhã na Secundária, onde tiveram aulas apenas nove turmas. A expectativa é que ao longo do dia, a normalidade seja reposta no estabelecimento de ensino.
Ao início da manhã mais de duas dezenas de professores concentraram-se em protesto à porta da Escola Secundária, a sede do agrupamento. À manifestação, e solidários com os docentes, juntaram-se também alguns alunos.
“Esta foi a segunda vez que um grupo de professores da escola se juntou para fazer greve este mês. Voltámos à greve porque consideramos que as nossas reivindicações não foram ouvidas pelo Ministério da Educação e achamos que devíamos manifestar o nosso desagrado novamente”, explicou Teresa Barras, uma das docentes em protesto.
“Os grandes desagrados têm a ver com as questões do recrutamento, com a forma dúbia do recrutamento que pode ter a ver com os perfis, com as quotas para o acesso aos escalões, com o facto de os nossos vencimentos não serem de acordo com aquilo que temos”, explicou, salientando que os professores estão também contra a avaliação, a burocracia, a falta de respeito pela classe docente e “tudo o que tem vindo a acontecer nas últimas décadas” na escola pública.
“Achamos que não somos respeitados pela sociedade porque o nosso próprio ministério não nos respeita”, criticou.
Os docentes de Penalva do Castelo avisam ainda que as greves não se ficam por aqui. A 7 e 11 de fevereiro vão voltar a paralisar para mostrar o sei desagrado ao Governo.