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Pedro Baila Antunes
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José Junqueiro
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Alfredo Simões
Viseu tem desde esta segunda-feira uma associação de hemodinâmica, criada por nove profissionais que integram o Laboratório de Hemodinâmica, um departamento do serviço de cardiologia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.
A Associação Hemodinâmica Convida nasce com o grande objetivo de dinamizar ações de formação, congressos, jornadas ou iniciativas de sensibilização da população, disse o presidente da Associação, o cardiologista, Luís Nunes, que é também coordenador do Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Viseu.
“Nascemos em 1998, felizmente temos crescido e desenvolvido atividades, mas temos um problema como todas as organizações do Serviço Nacional de Saúde. Precisamos de dinamizar ações de formações, congressos, jornadas, iniciativas de sensibilização da população e o Estado não cumpre essa missão e também não autoriza que entidades privadas o façam, por isso entendemos que era fundamental avançar com a Associação”, disse.
Pensada há muito, a ideia da associação acabou por ganhar forma no último mês e em muito por causa do evento que deverá juntar em Viseu cerca de 200 profissionais da área e que vai assinalar os 25 anos da criação do laboratório.
“O primeiro evento e que agilizou o processo é no dia 29 de setembro, com a celebração dos 25 anos do laboratório, que curiosamente calha no Dia Mundial do Coração. Já estávamos a ter dificuldades em patrocinar essas Jornadas e isto fez acelerar o processo de criação da Associação”, referiu Luís Nunes.
Associação quer alertar população para a doença coronária
Uma das grandes missões da Associação é alertar a população para a doença coronária, a principal ação do Laboratório de Hemodinâmica do hospital de Viseu.
Segundo Luís Nunes, a região apresenta uma elevada taxa de doença coronária. “Os números são elevados, até porque esta é uma doença que está muito associada ao envelhecimento e esta região está muito envelhecida, assim como os distritos da Guarda e Covilhã, a que o laboratório também dá apoio”.
Assim, refere o cardiologista, “o objetivo é sensibilizar a população para a doença coronária, nomeadamente para o enfarte do miocárdio. Sensibilizar para os sintomas de forma a que mais precocemente os doentes possam recorrer ao serviço e terem melhores resultados ao serem tratados. Quanto mais rapidamente forem tratados melhor é o prognóstico e, por isso, é importante a população conhecer bem os sintomas”.
Além destas ações de sensibilização e a organização de outras iniciativas, a associação espera que, caso seja possível, consiga “arranjar patrocínios para melhorar tecnologicamente o laboratório”. Um laboratório feito de raiz pode custar cerca de um milhão de euros.