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Joaquim Alexandre Rodrigues
A avaliação da função pulmonar é indispensável à rotina da saúde, em qualquer pessoa com tosse, pieira, falta de ar ou cansaço, sendo a espirometria o teste utilizado com maior frequência.
A espirometria é um exame fundamental para a avaliação global da saúde respiratória mas é poucas vezes realizado. É um exame não invasivo, efectuado por um técnico de Cardiopneumologia, com poucos riscos e relativamente simples de realizar, mas que depende da capacidade de colaboração do doente.
Consiste em medir o volume de ar que uma pessoa consegue mobilizar com a máxima força e compará-lo com valores de referência, percebendo assim qual é a sua capacidade respiratória. O exame é realizado com o doente sentado numa cadeira confortável, soprando através de um tubo com um bocal descartável ligado a um aparelho que analisa o volume e o fluxo de ar.
Este exame fornece informação importante que deverá ser sempre conjugada com os sintomas do doente, com a avaliação clínica e outros exames para se chegar ao diagnóstico correcto da patologia respiratória.
Permite diagnosticar precocemente doenças pulmonares, particularmente em fumadores e ex-fumadores, mesmo antes do aparecimento de sintomas relevantes ou de alterações radiológicas.
Permite ainda avaliar e quantificar qual a repercussão das doenças respiratórias na função pulmonar, avaliar a reactividade brônquica, monitorizar a evolução de uma doença respiratória e o efeito da terapêutica instituída, bem como avaliar o risco pré operatório e dar informação do prognóstico das doenças respiratórias.
Tem grande importância, principalmente, para a avaliação de fumadores ex-fumadores e por isso em risco de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), mas também de doentes com asma, doenças pulmonares difusas como a fibrose pulmonar e outras doenças respiratórias, nomeadamente as relacionadas com a exposição profissional ou domiciliária a fumos ou poeiras prejudiciais à saúde respiratória.
A DPOC é uma doença respiratória muito comum que afecta principalmente fumadores e ex-fumadores, contudo os doentes muitas vezes estão subdiagnosticados, sobretudo porque nunca fizeram uma espirometria. Esta doença afeta cerca de 800 mil portugueses e representa a terceira causa de morte a nível mundial. Por sua vez, em Portugal calcula-se que a Asma afecte cerca de 600.000 pessoas, entre crianças e adultos.
Estas doenças estão muitas vezes não diagnosticadas, apresentando os doentes sintomas que não valorizam durante muito tempo, e se não tratadas de forma adequada, podem evoluir para formas crónicas e irreversíveis.
Diversas questões clínicas podem ser esclarecidas com o auxílio da espirometria: Será que a falta de ar que tenho será de origem cardíaca ou pulmonar? Como avaliar a tosse crónica ou o cansaço que tenho?
São estes sintomas e exposição a factores de risco como o tabagismo e fumos ou poeiras que devem alertar para a necessidade de falar com o seu médico e realizar uma espirometria atempadamente. Já pensou nisso?
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira