clóvis e rui ferreira académico de viseu
covid_genericas_18
castro daire natal
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A Pousada de Viseu recebeu no passado sábado, a tão aguardada 9ª…

05.12.24

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

02.12.24

Já tem ementa para a sua mesa de Consoada? Temos a sugestão…

29.11.24
api days mangualde
vista_alegre
litocar volvo leiria
Home » Notícias » Colunistas » Proximidade e conhecimento

Proximidade e conhecimento

 Proximidade e conhecimento
29.11.21
partilhar

Todos já ouvimos expressões chave que se transformar no cerne dos discursos políticos, como, por exemplo, coesão territorial ou harmonização do território. No entanto, como é que os órgãos de poder local são decisivos para a concretização desses conceitos?

A resposta está na conjugação dos conceitos de proximidade e conhecimento. O conhecimento que existe de cada aldeia ou freguesia permite perceber as necessidades dos cidadãos para melhor se planear o futuro dessas comunidades.
Imaginemos, por exemplo, a mais remota aldeia de um concelho do interior, com excelentes condições de acesso ao centro da freguesia, saneamento básico, água, condições para construção e acesso à tecnologia. Por sua vez, imaginemos essa mesma freguesia com as mesmas condições de acesso ao centro urbano mais próximo, e assim por diante. Não teremos nós concretizado a coesão territorial?

Desta forma, surge a necessidade de se escolherem líderes autárquicos conhecedores do território a que se candidatam. Além disso, é de extrema importância que esses mesmos líderes sejam exímios defensores dos interesses dos territórios e capazes de colocarem esses interesses à frente dos interesses partidários. Necessitamos de órgãos autárquicos liderados por políticos de pulso firme e não apenas mandatários partidários.
Descentralizar o processo de decisão é fundamental para cumprirmos a coesão territorial. No entanto, o governo não pode “atirar”, cegamente, competências para as Juntas de Freguesia e para as Câmaras Municipais, sem perceber se estas estão capazes de as receber, sem dialogarem com as estruturas representativas e sem uma coerente alocação de recursos financeiros para sustentar essas mesmas novas competências.

Precisamos, urgentemente, de pensar a coesão territorial não só como descentralização, mas também como deslocalização de instituições, e desconcentração do poder na capital.

Assim sendo, a conjugação do conhecimento das comunidades à proximidade de execução é essencial para melhorar efetivamente a vida das pessoas e dar-lhes aquilo que elas merecem: igualdade de oportunidades. Independentemente de onde nascem porque pouco a pouco melhoramos o bem-estar social.

 Proximidade e conhecimento

Jornal do Centro

pub
 Proximidade e conhecimento

Colunistas

Procurar