A candidatura do PS à Câmara de Viseu respondeu às críticas deixadas esta semana pelo PSD por causa do anúncio da ampliação dos cuidados intensivos do Hospital.
Os sociais-democratas, pela voz do presidente da concelhia local João Paulo Gouveia, tinham acusado o presidente do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Nuno Duarte, de atuar como “comissário político” do PS, PSD acusa “aproveitamento político” no reforço dos cuidados intensivos do S. Teotónio
Em resposta, o médico e sexto da lista do PS à Câmara, Vítor Pinho Oliveira, lamenta as críticas do PSD e diz que, ao atacar o presidente da administração do Centro Hospitalar “com intuitos autárquicos”, o partido laranja “está também a atacar a instituição e os profissionais que melhor têm defendido a saúde dos viseenses”.
Ao Jornal do Centro, Vítor Pinho Oliveira diz que “a luta autárquica não poderá justificar tudo” e acusa o PSD de manter um discurso que hostiliza as instituições regionais.
“No fundo, trata-se de capacitar a cidade, o concelho e o distrito de uma infraestrutura necessária para aumentar as vagas dos cuidados intensivos e de uma mais-valia com vista a criar valor para a saúde na região. E acho que, a partir de 27 de setembro, as instituições deverão ter um clima de cooperação e harmonia e não serem hostilizadas”, acrescenta.
Já em comunicado, a candidatura liderada por João Azevedo acrescenta que o PSD continua “a lutar contra o progresso de Viseu” na saúde e a estar contra o projeto do centro de radioterapia e a ampliação das urgências do S. Teotónio. “Estão contra a melhoria do acesso dos Viseenses aos cuidados de saúde”, acusam os socialistas.
Já o presidente da concelhia do PSD e vice-presidente da Câmara, João Paulo Gouveia, entende que o anúncio da ampliação dos cuidados intensivos “é um verdadeiro insulto aos viseenses” que, diz, “não são parvos”.
Na última terça-feira (7 de setembro), o Centro Hospitalar Tondela-Viseu anunciou o , que passará a ter 20 camas disponíveis, ao invés das atuais oito, o que representa “um investimento superior a três milhões de euros” em obras que “devem ficar concluídas até ao final do ano”.
