Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
O país vai entrar em período eleitoral nos próximos três anos. Europeias no verão de 2024, autárquicas no outono de 2025, presidenciais no inverno, janeiro de 2026, e legislativas no outono do mesmo ano … isto se o governo cumprir a legislatura até ao fim.
Sim, as dinâmicas políticas estão intensas e as europeias podem funcionar como barómetro, tanto para o Governo, envolvido com o Presidente da República em mútuas “picardias”, como para a liderança de Luís Montenegro cujo discurso foi “reorientado” durante a Universidade de Verão do PSD.
Até lá, para o líder do partido, um bom resultado nas europeias seria perder por pouco, dois ou três pontos, segundo as suas surpreendentes afirmações públicas, mas Durão Barroso traçou uma linha vermelha, como agora se diz, ao dizer que se o partido tem ambições a ser governo, então terá de sair ganhador e fazer a sua prova de vida. Luís Montenegro percebeu que ficou sem saída e já assumiu esse repto. O contexto está muito volátil e em política, cada vez mais, um fim de semana pode ser uma eternidade.
No entanto, localmente, o que conta são as autárquicas já em 2025. Muito genuínas e concorridas, envolvem milhares de candidatos em todo o país e Viseu concelho não é exceção. O trabalho político de preparação é imenso. Adivinha-se uma disputa decisiva entre PS e PSD, respetivamente, João Azevedo e Fernando Ruas. É natural que as estruturas partidárias se agitem tal como está a acontecer na Concelhia do PS Viseu com eleições já em janeiro de 2024.
Lúcia Silva, atual presidente da Concelhia, membro da CP Distrital, vereadora e deputada na AR, já comunicou aos militantes ser recandidata ao cargo, sob o lema “Juntos e Próximos das Pessoas”. Logo a seguir, soube pelo próprio Miguel Pipa, atual vereador, que este vai liderar uma alternativa e apresentar-se a sufrágio. O tema escolhido, “Ganhar Viseu,” resume o seu objetivo.
João Azevedo, candidato do PS à câmara, é desejado e apoiado por ambos. Lúcia Silva conhece bem a estrutura e lembrou que o PS, no concelho, ganhou as últimas europeias e legislativas pela primeira vez, acompanhando o que já acontecera anteriormente no distrito com José Sócrates e António Costa e as respetivas maiorias absolutas.
Ao longo destes últimos anos Miguel Pipa, conjuntamente com João Azevedo e a sua equipa, ao participar intensamente nas campanhas, gerou uma proximidade significativa junto das pessoas, dos militantes, das freguesias e autarcas do PS. Não é por acaso que também é o candidato à Concelhia apoiado por João Azevedo. Tem sido o braço direito de uma equipa “todo-o-terreno” que fez a diferença nas últimas eleições autárquicas. É importante reter que o PSD registou uma queda de 16,7% e o PS uma subida de 33%, facto que se ficou a dever à forte personalidade e carisma do seu candidato, às suas listas e à qualidade de todas as pessoas envolvidas …e ao muito trabalho de terreno.
A pouco mais de quatro meses das eleições internas não é possível inscrever mais militantes com direito a voto. O universo eleitoral está definido. Agora será a democracia a funcionar.
Esta alternativa e os seus apoiantes entendem que para superar a atual diferença (4395 votos) para a câmara municipal é necessário mudar o modo de fazer política da estrutura concelhia, inovar, criar uma nova estratégia, motivar a participação da sociedade civil, incluí-la na definição de propostas e no debate público, estabelecer uma relação de confiança e dar oportunidade a outros protagonistas que nas freguesias também envolvam os candidatos com os eleitores, marcando presença e dando apoio. Sente-se que está aqui a chave para entrar pela primeira vez na câmara municipal de Viseu.
Há também um complemento político nesta disputa interna que não é de somenos. A nova Direção eleita vai estar em funções até às Legislativas de 2026 pelo que lhe caberá um papel fundamental na definição da futura lista de deputados. E se João Azevedo, Miguel Pipa e restante equipa querem ganhar e ficar na câmara, haverá certamente quem esteja, necessária e legitimamente, a pensar na Assembleia da República. Haverá continuidade e renovação, espera-se. Para isso o poder interno é vital. Esta eleição para a Concelhia será, também por isto, a mais importante dos próximos anos. Tal como César, “alea iacta est “, os dados estão lançados.
por
Jorge Marques
por
João Azevedo
por
José Junqueiro
por
Carolina Ramalho dos Santos
por
Amnistia Internacional