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Se o novo ano que hoje começa não nos trouxer nada de melhor, que Deus nos acuda!
O governo vai de mal a pior, por muito que o esforçado Dr. António mostre o contrário, e tente disfarçar.
Em 9 meses, 11 baixas na nau é demasiado. Um recorde absoluto, rimando com a maioria. E todas envoltas em polémica, ou mal-esclarecidas.
Ao fim de 7 anos, o executivo parece moribundo, exausto, sem iniciativa, e o Dr. António dá mostras de algum cansaço, alguma irritabilidade, a roçar o mau gosto e até alguma falta de chá. Será feitio, será o conforto de uma maioria absoluta que ele julga dar-lhe algum respaldo, e permitir-lhe tudo, até comentários jocosos “a látere”, algo impróprios de um Primeiro-Ministro, que deve prescindir de comentários básicos e primários deste jaez. Essas minudências, manda a prudência que as confie aos seus lugares-tenentes, aos todo-o-terreno, aos carregadores de piano.
O Primeiro-Ministro sofre de facilitismo e excesso de confiança, que lhe vem da maioria confortável, e exibe inchaço, vaidade, um ego dilatado, algo que lhe está no sangue.
E, provavelmente, por mais que diga o contrário, e se afirme totalmente concentrado nas lides domésticas, andará distraído, e estará com o corpo aqui e a cabeça noutro lugar.
Há pecados originais que se pagam caro. O Primeiro-Ministro rodeou-se dos mais fiéis, todos com ambições à sucessão, e que não se coíbem de misturar o interesse público com a pista partidária, marcando terreno e convocando fiéis. E chamou alguns inábeis, excelentes académicos, teóricos, mas absolutamente incapazes políticos, como são os flagrantes casos dos ministros da Economia, do Ensino Superior. Sem esquecer a perfeita inutilidade que é a ministra da Agricultura, um verdadeiro caso de estudo no que à sua continuidade no governo diz respeito.
Mas com Pedro Nuno Santos a música é mais fininha, não é um qualquer delfim, acólito e reverente, tem agenda própria e fiéis nas distritais, e à solta é uma dor de cabeça acrescida para quem já tem sarna com que se coçar.
E a guerrilha interna já começou com Pedro Santos a responsabilizar o gabinete jurídico da TAP, coordenado pela mulher do ministro das Finanças, pela indemnização choruda à Dr. ª Alexandra que, não fosse o escrutínio da comunicação social, passaria escondida, bafejada pelos beatíficos ares da quadra natalícia.
Novos capítulos se anunciam para esta triste novela a que o argumentista Dr. Costa, com a sua irritante bonomia, não há meio de emprestar um final esperançoso.
Talvez fosse hora de, fora do espaço mediático, num almocinho no “Vela Latina”, um espaço sempre muito frequentado por gente da política, gestores e financeiros, com vistas para o rio, o Presidente da República, exercendo magistratura de influência, pedir contas ao Primeiro-Ministro, e saber das razões das águas alterosas e das turbulências em que o governo se mexe. E dar um murro na mesa, exigindo coordenação e controlo do executivo, talvez sugerindo alteração da orgânica e mudança das pessoas, algumas tão fraquinhas, que se torna penoso ver a sua arrastada e infrutífera caminhada, consumindo, embora, conezias e sinecuras a esmo. E recomendar outro zelo no recrutamento de futuros titulares, sem nada que de mal se lhes atribua.
Houvesse alternativa evidente, forte e imediata, e talvez o Dr. Marcelo tivesse um início de ano mais agitado do que esperaria. Mas como não estamos em tempos de experimentalismos políticos…
A verdade é que Portugal, com os problemas estruturais que tem, não se pode dar ao luxo de, continuamente, se ver confrontado com casos e casinhos como o Dr. António depreciativamente se refere a situações estranhas, que se repetem, dispensáveis entre gente boa e de bem.
Será, porventura, altura de mostrar a todos que os seus incensados jeito e nervo políticos não sejam só fogo de vista, e ele não seja mesmo e tão só um bem acabado produto de “marketing”.
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