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Que sentido para o DIM?

 Que sentido para o DIM?
12.03.22
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A pergunta é inevitável em cada ano que passa: ainda faz sentido evocar o Dia Internacional da Mulher? É nosso entendimento que mais do que nunca, sim, faz todo o sentido!
Um dia de afirmação do valor da luta das mulheres e da sua unidade pela emancipação. Um dia para afirmar as aspirações e os sonhos das mulheres, dar voz à solidariedade com as mulheres que em Portugal e no mundo lutam contra as desigualdades, as discriminações e as violências, pela liberdade, igualdade, justiça social e pela PAZ.

112 anos de celebração e reivindicação, este ano, inevitavelmente marcado pelo apelo à Paz na Ucrânia e no Mundo.
Na barbárie da guerra, em todos os cenários bélicos, as mulheres são vítimas particularmente vulneráveis e expostas à violência. São disso exemplo países como a Síria, a Líbia, o Sudão, o Irão, a Birmânia, o Congo… É reconhecido pelas Nações Unidas que grupos terroristas tais como Boko Haram, Daech ou les Chabab utilizam a violência sexual sobre as mulheres, casamentos forçados e escravatura sexual como táctica terrorista. A violação das mulheres e raparigas e as violências sexuais são usadas como arma de guerra e de terror com consequências devastadoras. O muro de silêncio sobre os verdadeiros responsáveis permanece. Infelizmente a violência exercida sobre as mulheres nestes contextos, não se limita a estes espaços geográficos, está presente em países como a Palestina e Somália entre outros.

Mas a violência com especificidades particularmente dirigidas às mulheres não se limita aos contextos de guerra. Ela vive ao nosso lado: no apartamento paredes meias, na fábrica ali ao lado, no bordel em pleno centro da cidade de Viseu. O desrespeito por direitos humanos fundamentais com rosto especificamente feminino não fica apenas pela violência. Faz-se de discriminação salarial, de assédio moral no local de trabalho, em preconceito inadmissível, em leis que estatuídas não são cumpridas por falta de fiscalização efetiva, porque o medo de perder o emprego gera o silêncio, porque a pobreza gera cultura autodestrutiva e incapacitante.

“Não há desculpa!” foi o lema de uma campanha desenvolvida pelo Movimento Democrático de Mulheres em todo o país, reclamando a igualdade na vida. Uma campanha que assumiu particular visibilidade no passado dia 5, no Porto na Manifestação Nacional de Mulheres, onde Viseu marcou presença. Uma campanha que esteve presente em centenas de contactos desenvolvidos com mulheres do nosso distrito e numa sessão evocativa realizada no final do dia 8, onde a poesia e a música celebraram as conquistas realizadas mas também evidenciaram os direitos ainda por cumprir.

Sábado, dia 12, as mulheres voltam à rua para festejar o seu dia, reclamar a igualdade e a paz, ostentar o orgulho de pertencer ao lado feminino da Humanidade. Desta vez em Lisboa.
Sim, a proposta de Clara Zetkin continua a fazer sentido, as mulheres têm razão para continuar a lutar e estão disponíveis para o fazer!

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