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Os vinhos do Dão faturaram mais de 24,5 milhões de euros em exportações no último ano. A subida foi superior a 18 por cento, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE), que também confirmou que a região demarcada teve em 2022 o maior aumento nas exportações de vinhos do país.
De acordo com os dados do INE, citados pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão, as vendas para o estrangeiro cresceram 18,2%, um valor que é superior ao crescimento de 1,5% no conjunto dos vinhos portugueses. O Dão registou ainda aumentos de 1,3% no volume e de 16,6% no preço médio da garrafa por litro.
Os vinhos do Dão chegaram a 80 países, tendo como principais clientes Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica e Brasil. Além destes países, também Reino Unido e Espanha abriram os cordões à bolsa na hora de comprar o vinho da região, tendo estes dois países protagonizado subidas de 133% e 27% em volume, respetivamente.
Já na zona Euro, o Dão subiu 5% em volume e 8,7% no preço médio. Os vinhos da região faturaram mais 21% na faturação para outros países. Para estes últimos mercados, o preço por litro aumentou 22%. Estes países representaram 64% das vendas do Dão fora das fronteiras nacionais.
O presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha, mostrou-se satisfeito com os números alcançados pela região no último ano. “A excelência e a qualidade dos nossos vinhos continuam a ser altamente reconhecidas tanto a nível nacional como internacional, o que nos deixa, naturalmente, muito orgulhosos”, disse o dirigente.
Segundo o também ex-ministro da Agricultura, o Dão tem vindo a conquistar “cada vez mais mercados e especialistas, provando que o Dão é um território cheio de potencial, competitivo e diferenciador”.
“Estes números de faturação no mercado externo são mais um passo significativo do nosso crescimento como região vinícola de referência, algo que no futuro queremos manter, consolidar e solidificar”, acrescentou.
Ontem o Jornal do Centro tinha Vinhos do Dão faturaram 19,7 milhões de euros nas exportações que, de acordo com dados da ViniPortugal, a região do Dão tinha tido nos primeiros onze meses de 2022 um aumento de 19,23% nas exportações face a 2021, registando uma faturação até então de 19,7 milhões de euros com as vendas para mercados externos.
Já as vendas de vinhos do Douro – que abrange o norte do distrito de Viseu, em particular os concelhos de São João da Pesqueira, Lamego, Armamar e Tabuaço – e do Porto atingiram em 2022 os 625 milhões de euros, mais 3% face a 2021, segundo informações do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto. O crescimento é motivado sobretudo pelo mercado nacional, uma vez que as exportações caíram 5,4%.
Só o vinho do Douro faturou 220 milhões de euros, dos quais 150 milhões foram destinados ao consumo interno e 70 milhões às exportações que caíram por causa da guerra na Ucrânia, da inflação e da crise sentida em mercados como o Reino Unido.
Até ao fecho desta notícia, não foi possível encontrar números sobre vendas e exportações na região de Terras de Cister, que abrange a zona de Távora-Varosa e os concelhos de Sernancelhe, Tarouca, Moimenta da Beira e Penedono. No entanto esta região demarcada foi das que registaram maiores perdas na produção durante a última campanha (2022/23), na ordem dos mais de 20%, segundo o Instituto da Vinha e do Vinho.
A nível geral, as exportações de vinhos portugueses subiram 1,5% no ano passado, atingindo um recorde de 941 milhões de euros, destacando-se mercados como França, Estados Unidos e Reino Unido, segundo a ViniPortugal.