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Fernando Pinto é o novo treinador da Desportiva de Sátão. O técnico sucede a Hélder Sarmento no comando técnico dos satenses. O treinador não resistiu à derrota em Nelas por duas bolas a zero e abandona a equipa deixando o Sátão fora da descida direta, mas em situação delicada na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu.
Ao Jornal do Centro, Fernando Pinto diz que está de volta ao Sátão por sentir que está em dívida em relação ao clube. “A minha missão é ajudar. Quando saí, as coisas estavam a correr muito bem, tendo em conta os objetivos. Talvez me tenha precipitado. Fiquei sempre a sentir que estava em dívida com o clube, direção e adeptos. Estou de volta para retribuir tudo o que me deram durante o tempo em que lá estive”, frisa.
Assumindo que a “missão é muito difícil”, Fernando Pinto confessa que aceitou assumir o desafio porque se trata do clube satense. “Se não fosse a Desportiva de Sátão eu não aceitaria. O Sátão é um grande clube. Um dos maiores do distrito. As pessoas também demonstraram interesse em que eu voltasse para ajudar. O Sátão encontra-se numa situação que não é normal. Não é o lugar que a Desportiva merece. Infelizmente as coisas não estão a correr como se pretendia, mas às vezes é assim. Nem sempre corre bem”, explica.
O treinador sublinha que “o plantel é curto” e lamenta ter alguns jogadores lesionados. “Todos são importantes, temos jogadores jovens de qualidade, mas alguns lesionados fazem a diferença. O Borracha, um dos capitães, está lesionado e faz muita falta. É alguém que conhece a minha forma de trabalhar e faz a diferença dentro de campo. O Chiquinho e o Malas, também estão lesionados”, enumera.
Agora, diz Fernando Pinto, é hora de unir jogadores, direção e adeptos. “Temos todos de dar as mãos e não é a altura de olhar para fora. É ver o que temos disponível dentro do plantel. Tenho de tirar o máximo de rendimento dos jogadores que tenho disponíveis”, afirma. Por isso, o momento pede que a vitória seja garantida. A jogar bem ou mal. “Uma vez temos de ganhar a jogar bem, outras a jogar menos bem. Temos é de ganhar. E a mensagem tem de ser essa. Unidos, fortes, solidários. E chegar ao fim e ganhar”, sustenta.
A primeira jornada da segunda volta é em casa frente ao Canas de Senhorim. Na primeira volta, o Sátão perdeu em Canas por uma bola a zero. Sátão que vai num ciclo de três jogos sem ganhar. Em toda a Divisão de Honra jogada até ao momento a formação satense só venceu três dos 17 jogos que fez. Sobre o adversário deste domingo, Fernando Pinto assume que “não era o que queria neste momento”.
“É uma equipa que, normalmente, marca em todos os jogos. Conheço alguns jogadores do Canas e sei que nunca deitam a toalha ao chão. Lutam, correm e vão criar-nos muitas dificuldades. Vamos ter apenas dois treinos. Na terça-feira não houve muito tempo e vou tentar passar as minhas ideias o mais rápido possível. E é como eu digo: o fundamental é ganhar”, atira.