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Pedro Escada
Em contagem decrescente para o ato eleitoral que se aproxima, é tempo de fazer um balanço prévio sobre a qualidade dos debates.
E no que respeita aos debates televisivos, aos quais faltou ao 1º debate, o Dr. Fernando Ruas, na linha da frente, temos um confronto mais aceso com os candidatos do PSD e o candidato do PS, Dr. João Azevedo. A questão do comboio, do IP3, da Universidade pública, do tecido industrial e do Hospital mereceram destaque nas politicas social democrata e socialista, para o Concelho de Viseu. João Azevedo, adiantou-se inclusive, passando a enunciar as promessas, como já realidades. A exemplo disso, chama a si a batalha ganha do Centro Ambulatório e Radioterapia de Viseu. Quer captar mais investimento público e privado, criação de emprego e aposta na saúde e ainda na agilização da caixa administrativa.
Fernando Ruas, contrapõe, afirmando que a sua candidatura não representa um corte com o passado e quer que Viseu continue a ser a maior cidade do Interior e a crescer de forma horizontal, dando prioridade na construção de uma nova barragem, um Centro de artes e espetáculos, no Parque Urbano da Aguieira e à Radial do Caçador.
A alegada perda populacional de Viseu, chamou ao confronto a perda populacional do Município de Viseu versus Concelho de Mangualde.
Já os restantes candidatos, designadamente, Francisco Almeida, da CDU, Nuno Correia da Silva do CDS, Manuela Antunes do Bloco Esquerda, Pedro Calheiros dos Chega e Fernando Figueiredo da Iniciativa Liberal, foram interlocutores de diferentes estratégias e propostas, com especial realce para Manuela Antunes, com o projeto “Investir mais nas pessoas e nos animais”, apostando na Diversidade.
Contudo, pouco se falou da falta de saneamento básico em áreas urbanas e não urbanas do Concelho, o que é uma vergonha, em pleno Sec XXI. Ignorou-se ainda os acessos a áreas habitacionais, quer na Cidade como nas aldeias e que transmitem a ideia de desigualdade de tratamento.
A agilização da caixa administrativa é bem vinda e a Câmara de Viseu tem de dar o exemplo, pois não se pode estar anos à espera de um documento, adiando as perspetivas dos investidores.
Quanto à autoestrada Viseu-Coimbra, todos falam e todos são responsáveis pelo adiamento de pelo menos 2 décadas, de uma obra vital no desenvolvimento da região.
Há por isso muito que fazer e muito ficou por dizer.
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Margarida Benedita