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Rota das Bétulas: Uma caminhada por aldeias, bosques e montanhas mágicas

 Rota das Bétulas: Uma caminhada por aldeias, bosques e montanhas mágicas
13.11.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Rota das Bétulas: Uma caminhada por aldeias, bosques e montanhas mágicas
12.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Rota das Bétulas: Uma caminhada por aldeias, bosques e montanhas mágicas
10 quilómetros a caminhar é o desafio que se instala na entrada do Parque de Campismo da Fraguinha, em São Pedro do Sul, pelos guias Pedro Resende e Joaquim Silva da empresa Why Not – On Nature. Biodiversidade, geologia, património e acima de tudo vontade de partir à descoberta de ambientes autênticos e remotos. Aqui, a palavra de ordem é caminhar. Dá-se o pontapé de partida junto a um bosque de bétulas ou também conhecido por vidoeiros e escuta-se o chilrear do Pisco de peito ruivo, uma espécie fã do contacto humano. Esta é também uma zona natural de turfeira “muito particular”, destaca Pedro Resende, um dos responsáveis da Why Not – On Nature. Uma região rica em diversidade geológica. A Rota das Bétulas oferece aventura, observação e aprendizagem. Sobe-se até ao topo da Serra da Arada e avista-se a Ribeira Escura, as zonas adjacentes da Serra da Freita, a Serra de Montemuro e grande parte do território de São Pedro do Sul. “Aqui por dentro passa a Ribeira do Paivô, que vamos acompanhar no regresso. Depois temos as bétulas, que vão dar como mote à caminhada da Rota das Bétulas”, refere Pedro. Esta caminhada é responsável por potenciar o estilo de vida saudável e permite oferecer aos aventureiros uma autenticidade na história e nas tradições da região. Valoriza-se a componente de respeito pela natureza, desde a sua proteção à conservação. Conhecemos a zona granítica no início do percurso, passamos em proximidade às minas das Chãs, local de extração de volfrâmio durante a Segunda Guerra Mundial, descemos por caminhos de vacas e chegamos a uma das aldeias mágicas, Candal. Em tempos, não muito longínquos, a maioria da população trabalhava nas antigas minas das Chãs. “Debaixo daquela ponte” é a música que se ouve cantar pelas ruelas desta aldeia serrana. Das poucas pessoas que lá habitam, escuta-se a voz de Luísa de Jesus Santos, uma das antigas trabalhadoras das minas, nascida e criada em Candal. A experiência desta caminhada intensifica-se pelos percursos recheados de fauna e flora. Contempla-se paisagens panorâmicas sobre bosques de carvalhos e Laurissilva desde Candal até à travessia da Ribeira do Paivô. O desafio era mesmo este: partir à descoberta. Até que deparamo-nos com gentes da aldeia Póvoa das Leiras, mais antiga e com menos habitantes que Candal. Falam-se em tempos difíceis, numa época em que se vivia somente da agricultura. Hoje em dia, vivem lá um total de vinte habitantes, naquela que se diz ser uma “terra de emigrantes”, menciona Eduardo Gomes, natural de Póvoa das Leiras. Despedimo-nos daqueles que dali pouco viajaram. Uma aldeia envelhecida e histórias de cortar a respiração. A etapa final acompanhou uma longa e estreita levada da Póvoa das Leiras a partir da barragem “A pioneira” adjacente ao ponto de partida da Rota das Bétulas. A imponência da natureza é visível por quem lá passa. Organização de rotas temáticas, caminhadas interpretadas, pedestrianismo, atividades de observação da natureza, caminhadas e visitas a centros históricos, museus, team building, atividades e experiências de descoberta do património etnográfico, gastronómico, agrícola, artesanal, como também atividades de desporto e aventura, como rafting, canyoning, caminhada aquática. Estas são algumas das experiências que a Why Not – On Nature oferece aos clientes. Esta empresa disponibiliza inúmeros serviços para aumentar o conhecimento enquanto o divertimento é aliado de uma verdadeira caminhada. {#slide|9|slide#}
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