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As pneumonias são causa de um número crescente de internamentos hospitalares, com mortalidade significativa.
Nos países da União Europeia as pneumonias foram responsáveis, em 2015, por cerca de 140 000 mortes, correspondendo a 30% das mortes por doença respiratória.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística de 2018, a Pneumonia foi responsável por 5.799 óbitos em Portugal – 16 óbitos diários, que posiciona a Pneumonia no topo das doenças respiratórias que mais matam em Portugal. A pneumonia foi a terceira causa de morte, com 5,1% dos óbitos totais, logo a seguir às doenças cerebrovasculares e à doença isquémica do coração.
A pneumonia é uma infecção dos pulmões, afetando os alvéolos, onde se acumula líquido, dificultando a respiração. É causada por bactérias, mas também por vírus e fungos. O exemplo pandémico atual é um exemplo muito evidente do papel dos vírus como causa de pneumonia e da sua gravidade.
Pode provocar tosse, expectoração purulenta, febre, falta de ar ou cansaço, dor torácica e alteração do estado de consciência, em grau mais ou menos acentuado e com sintomas isolados ou em combinação.
O diagnóstico assenta na avaliação dos sintomas, na auscultação pulmonar e na realização de uma radiografia do tórax, para avaliar a sua gravidade.
Embora tenha uma incidência mais elevada nos períodos mais frios, a pneumonia pode ocorrer em qualquer altura do ano.
A pneumonia pode ocorrer em pessoas saudáveis, mas o risco aumenta em determinadas situações: aumenta com a idade; é mais frequente nos homens, nos fumadores, nos doentes imunocomprometidos e nos portadores de doenças crónicas como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), diabetes, insuficiência renal e cardíaca.
A crescente urbanização, a degradação ambiental e as alterações climáticas têm estado em evidência. A exposição a níveis elevados de poluição atmosférica está associada a um maior risco de cancro do pulmão, asma, doença pulmonar obstrutiva crónica, mas também de infeções respiratórias.
O tratamento passa muitas vezes pela toma de antibióticos, na maioria das vezes sem necessidade de internamento. Nas situações mais graves, os doentes têm que ser internados para fazer antibióticos endovenosos e oxigénio, entre outras medidas, como a ventilação assistida em Cuidados Intensivos.
Pode trazer complicações e sequelas pulmonares definitivas, provocando falta de ar crónica. Mais importante ainda é o facto de ter uma mortalidade elevada.
Prevenir a pneumonia passa por atuar nos fatores de risco associados ao estilo de vida (evitar o consumo de qualquer tipo de tabaco e a ingestão de bebidas alcoólicas, manter uma boa higiene oral), mas também fazer a vacinação antigripal e contra o SARS Cov2 e vacina para pneumonia.
António Reis, Coordenador de Pneumologia do Hospital CUF Viseu
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