A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
A obra do Mercado 2 de Maio, de acordo com a informação pública, terminará no próximo dia 1 de Novembro (20 meses). Foi alvo de todo o tipo de comentários e tema nas últimas eleições autárquicas onde todos os partidos criticaram o projeto. Quer dizer que esta obra é da exclusiva responsabilidade do executivo camarário anterior.
É verdade que havia muita gente que não gostava do projeto de Siza Vieira, porque apagou memórias do velho mercado. Afinal, este apagou-as definitivamente e feriu gravemente o Centro Histórico, que assim perdeu um dos seus pilares. Os arquitetos que a observaram de perto dizem quase todos a mesma coisa: A arquitetura defende que uma obra nova deve respeitar a arquitetura circundante e a envolvente histórica do lugar; deve fazer-se com que o interior e o exterior possam dialogar; a arquitetura é contra os espaços sem alma! Mas agora, já que não podemos salvar-lhe o corpo, tente-se ao menos salvar-lhe a alma!
E quais são as sugestões:
– Que as lojas, tantas quanto o possível, já que não podem voltar a ser de frutas, verduras, peixe, carne, que sejam de venda dos produtos regionais do concelho (vinho, enchidos, queijos, conservas) e que possam existir espaços para degustar esses produtos; que Viseu se assuma como cidade vinhateira e se instale um gabinete de prova, onde se ensine a conhecer e provar o vinho; com uma periodicidade a estudar, que se recrie a imagem de um mercado de frutas e verduras e outros mimos, tudo á moda antiga, com pregões, roupas, música e representações populares; que exista um restaurante com uma ementa regional a estudar; que o palco sirva a música étnica, fado, clássica, artistas e talentos locais, teatro e outros eventos culturais; que seja o primeiro palco público dos alunos do Conservatório; que seja um lugar de culturas e não apenas de copos; que todo o mercado seja um palco de acontecimentos, aberto a propostas/participado, para que as pessoas se possam rever nele e possa ganhar alma.
E para que a alma se salve mesmo, tal como nos confessionários, deveria pedir-se desculpa aos moradores e comerciantes circundantes do Mercado pelas agressões de que foram alvo ao longo dos 20 meses (sistema auditivo, nervoso, ambiental, estragos causados e riscos futuros)…Coisa que ainda não foi feita desde o início da obra…
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira