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Com a barragem do Vilar a 14 por cento de capacidade, a Câmara de Sernancelhe decidiu tomar uma série de medidas para fazer face à seca e à falta de água.
Numa carta divulgada pelo município nas redes sociais, o presidente Carlos Santiago recordou que a situação é preocupante e alertou que, “de acordo com as entidades que regulam o setor das águas, poderemos ter água para apenas alguns meses”.
“Veja-se o caso da Barragem do Vilar, que garante o abastecimento de água a cerca de 70% (por cento) das casas do nosso concelho e que tem apenas uma reserva de menos de 14% de água”, advertiu.
Carlos Santiago sublinhou também que, em várias freguesias do concelho, “verificam-se já problemas de falta de água e diariamente somos obrigados a abastecer os reservatórios para que a água não falte nas torneiras”. Perante esta situação, a autarquia tomou “um conjunto de medidas urgentes, que todos devemos seguir e respeitar”.
Entre elas, está o corte na rega de “todos os espaços verdes que estejam a ser abastecidos por captações próprias ou furos, das quais possa ser necessário abastecer o camião para entregar nas freguesias”.
“Serão apenas mantidas as regas naqueles espaços cujas captações não sirvam para abastecimento público. Está igualmente a ser equacionada a utilização de antigas captações de água (furos, poços, entre outros) para reforço do abastecimento nas habitações”, apontou o município.
A Câmara apelou também à população para que modere o consumo de água e para que “sejam consumidores controlados e responsáveis, evitem a rega de jardins, lavagem de automóveis, limpezas que obriguem a consumos excessivos de água, enchimento de tanques, piscinas ou outros gastos desnecessários”.
“Vamos todos fazer o esforço de gastar o mínimo possível de água e assim contribuir para que neste Verão não seja preciso fazer cortes temporários no fornecimento de água nas freguesias. Gostaríamos de manter a qualidade de vida que nos define, mas para isso a água tem de continuar a chegar às torneiras das habitações de todos vós”, disse Carlos Santiago na carta aos munícipes.