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Semáforos e maluqueira woke

 Semáforos e maluqueira woke
18.03.23
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1. Gosto de semáforos com contagem decrescente.
Uma vez fiz-lhes aqui um mais do que merecido elogio porque eles “organizam de uma forma ideal o pequeno mundo de um cruzamento. É dada a toda a gente ao mesmo tempo a informação necessária, nem a mais, nem a menos. Todos recebem em tempo real a informação pertinente para que possam fazer o que mais lhes convém: acelerar, abrandar, travar, estugar o passo, ficar a ver uma montra.”
Viseu já teve muitos semáforos destes com números grandes que se viam bem ao longe. Depois, começaram as avarias, os números grandes deram lugar a miniaturas (nenhum problema para esta coluna que tem olho felino, mas um inconveniente para quem não está nos primeiros lugares da fila de trânsito). Depois, nos últimos dois anos, tudo foi falhando, fenecendo, fundindo.
Viseu fazia a diferença nestes pequenos pormenores: sabia fazer manutenção dos equipamentos, tinha tudo a funcionar, as ruas limpas, os canteiros arranjados, havia ordem. Era exemplar. Agora, aos poucos, aqui e ali, a cidade de Viriato mete água, parece um navio da marinha.
O dr. Ruas trouxe os semáforos com contagem decrescente para a cidade noutros tempos mais auspiciosos. O dr. Ruas, agora, deixa-os avariar uns a seguir aos outros e não os compõe. O dr. Ruas quis regressar ao lugar em que foi feliz. Mas não está a ser.

2. O estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, determinou que “todos os alunos devem ser autorizados a participar de uma maneira consistente com sua identidade de género quando houver disciplinas segregadas por sexo.”
Vai daí, depois de não ter conseguido ir a lado nenhum no atletismo masculino, um adolescente chamado Chloe Barnes declarou-se mulher e passou a participar nas competições femininas.
O latagão – que agora se afirma latagona – acaba de ganhar um título para a sua escola, a Brookline High School, tirando partido da sua morfologia corporal que lhe permite fazer três passadas entre barreiras femininas, coisa que não conseguia com barreiras masculinas (mais altas e mais afastadas).
As raparigas estão a ser derrotadas desta maneira desleal mas não podem dizer nada. Se protestarem contra esta pouca-vergonha que está a acontecer no desporto escolar norte-americano são imediatamente acusadas de transfobia e imoladas pelas seitas woke.
Agora, um “testosterono” qualquer pode mudar-se para o balneário das mulheres. É estúpido. É injusto. É uma doideira. É uma cobardia das autoridades.
E, acima de tudo, é uma traição às mulheres que, nas últimas décadas, têm feito um caminho formidável na afirmação do seu valor no desporto.

 Semáforos e maluqueira woke

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