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Sr. Doutor, como previno o cancro do colo do útero? Existe algum rastreio?

 Sr. Doutor, como previno o cancro do colo do útero? Existe algum rastreio?
06.05.23
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 Sr. Doutor, como previno o cancro do colo do útero? Existe algum rastreio?

O cancro do colo do útero (CCU) (parte inferior do útero) é a terceira neoplasia maligna mais comum em mulheres a nível mundial e constitui uma das principais causas de morte por cancro em pessoas do sexo feminino.
A forma mais comum de Cancro do Colo do Útero é provocada pela infeção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV), altamente prevalente na população e que resulta, na maioria dos casos, do contacto sexual (genital ou oral). Pessoas de ambos os sexos (feminino e masculino) podem ser transmissores desta infeção, que na maioria dos casos é assintomática. Dentro da família deste vírus, existem diferentes tipos (mais de 100), alguns considerados de baixo risco e outros de alto risco, conforme a probabilidade de desenvolvimento de CCU. Desta forma, a infeção pelo HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento deste tipo de cancro, sendo importante a sua prevenção e deteção precoce.
Habitualmente, a infeção pelo HPV é autolimitada, sendo que ao fim de 1 a 2 anos o próprio organismo consegue eliminar o vírus, sem necessidade de tratamento. No entanto, por vezes, pode persistir e, dependendo do tipo de HPV, pode estar associado ao desenvolvimento do CCU, portanto é extremamente importante a realização do rastreio e vigilância destas alterações, pois a sua deteção precoce pode prevenir e/ou possibilitar o seu tratamento atempado.
Em 2007, foi introduzida a vacinação profilática e gratuita contra o HPV no Plano Nacional de Vacinação, desde que iniciada até aos 17 anos. Desde 2020, a vacinação passou a estender-se ao sexo masculino. Ainda assim, a vacinação não protege contra todos os tipos de HPV (apenas 9 dos tipos mais agressivos), nem quem já se encontre infetado pelo vírus.
Em Portugal, existe um rastreio organizado, ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, que consiste num teste para pesquisar a presença do HPV e/ou alterações celulares (conhecido frequentemente como papanicolau) que possam estar em estadios precoces ou a evoluir para cancro.
O rastreio é gratuito e recomendado a todas as mulheres assintomáticas (que já tenham iniciado vida sexual) com idade igual ou superior a 25 anos até aos 60 anos, inclusive. Realiza-se, no seu Centro de Saúde, através de um teste em que são colhidas células do colo do útero, através de uma técnica indolor para a maioria das mulheres e, posteriormente, é realizada a pesquisa da presença do HPV em laboratório. Se negativo, este teste deve ser realizado de 5 em 5 anos. Nos casos em que o teste é positivo e dependendo do tipo de HPV detetado (baixo ou alto risco), pode ser automaticamente encaminhada para uma consulta hospitalar (Ginecologia) de patologia cervical para uma avaliação mais detalhada ou, em outros casos, ser necessário a repetição do teste de rastreio ao fim de um determinado período de tempo, que é habitualmente de um ano. De ressalvar, que um resultado positivo não significa necessariamente que haja a presença de cancro, apenas indica a presença do HPV e/ou alterações celulares que devem posteriormente ser orientadas. Estão excluídas deste rastreio as mulheres que já foram submetidas a histerectomia total (remoção cirúrgica do útero) ou que já tenham diagnóstico de Cancro do Colo do Útero.
Em caso da presença de sintomas (perda de sangue, irregularidades menstruais, dor abdominal ou na relação sexual, entre outros), independentemente do resultado do rastreio, devem ser devidamente avaliados pelo/a Médico/a de Família.
Portanto, fale com a sua Equipa de Saúde Familiar e esclareça as suas dúvidas. Aderindo ao programa de rastreio estará a cuidar da sua saúde e a possibilitar a prevenção do CCU.

Pedro Vaz – Médico, IFE Medicina Geral e Familiar, USF Viriato e André Pereira – Médico, IFE Medicina Geral e Familiar, USF Cidade Jardim, em colaboração com a UCC Viseense

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