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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
A 31 de Maio é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco que tem como objetivo alertar a população para os malefícios do tabaco e também sensibilizar para a necessidade de proteger as pessoas do tabagismo passivo.
Sabe-se, hoje, que um cigarro tem mais de 7000 substâncias químicas, mais de 100 substâncias tóxicas e que, destas, cerca de 70 são cancerígenas. No entanto, e apesar disso, cerca de 1 em cada 5 portugueses/as com mais de 15 anos fuma. Sabe-se também que 10% das mortes em Portugal são devidas ao tabaco, morrendo uma pessoa a cada 50 minutos. Em todo o mundo o tabaco é responsável por cerca de uma morte a cada 6 segundos.
Desde a década de 50 do século passado que a comunidade científica tem vindo a alertar sobre os efeitos deletérios da exposição ao tabaco.
O tabaco é responsável, por exemplo, por:
Inúmeras neoplasias:
Pessoas fumadoras têm um risco 25 vezes superior de cancro de pulmão;
O tabaco é responsável por 82% dos cancros da laringe, 90% dos cancros da cavidade oral e 50% dos cancros do rim e bexiga.
Doenças respiratórias:
O tabaco aumenta o risco de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e aumenta o número de exacerbações da asma em doentes com asma.
Doenças Cardiovasculares:
O tabaco aumento o risco de doenças como a dislipidémia, aterosclerose, hipertensão arterial, aneurisma da aorta abdominal, doença coronária, AVC, demência e doença vascular periférica.
Não só quem fuma sofre estes malefícios.
É importante relembrar o conceito de tabagismo passivo, que compreende a exposição em segunda mão (ou seja, exposição ao fumo ambiental do tabaco), em terceira mão (que consiste na exposição a substâncias residuais do fumo do tabaco que permanece nas superfícies, como pele, cabelo, roupa, parede, pisos, móveis… e que podem persistir nestes materiais por dias, semanas e até meses) e a exposição no útero ao sangue contaminado com os produtos do tabaco.
Vários estudos sugerem que a exposição passiva ao fumo ambiental ao longo de 8 horas é comparável a fumar diretamente 1 a 3 cigarros. E a evidência científica mostra ainda que abrir uma janela ou acionar um ventilador enquanto um cigarro queima não elimina o risco do fumo em terceira mão, tal como fumar ao ar livre, uma vez que os resíduos ficam absorvidos na pele e roupas do/a fumador/a.
Em relação às novas formas de tabagismo como cigarro eletrónico ou tabaco aquecido, aguarda-se mais evidência científica. No entanto, é de ressalvar que estes produtos também libertam nicotina, sendo expectável um resultado sobreponível ao tabaco convencional.
Assim sendo, e sistematizando, a exposição ao fumo ambiental do tabaco não é segura e não existe um nível seguro de exposição!
Só por curiosidade: já alguma vez reparou que um maço de tabaco tem 20 cigarros?
Isto está relacionado com o facto de a ação da nicotina no cérebro ter uma duração de cerca de 40 minutos. Assim, se uma pessoa ficar acordada em média 16 horas, o maço tem o número de cigarros para preencher esse tempo.
Se fuma, pare de fumar o quanto antes! Pela sua saúde e pela saúde dos outros!
Se necessitar, procure ajuda médica!
Cláudia Rodrigues e Daniela Oliveira – Médicas, IFE Medicina Geral e Familiar na USF Grão Vasco, em colaboração com a UCC Viseense
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