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Tarifas dos EUA seriam “um desastre” para o vinho do Dão, diz presidente da Comissão Vitivinícola

Arlindo Cunha lembra que Estados Unidos são um dos maiores mercados da região demarcada. Presidente norte-americano Donald Trump ameaça com taxas de 200 por cento sobre vinhos e champanhes da União Europeia

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 Tarifas dos EUA seriam “um desastre” para o vinho do Dão, diz presidente da Comissão Vitivinícola - Jornal do Centro
14.03.25
fotografia: Jornal do Centro
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14.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
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O presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Arlindo Cunha, considerou esta sexta-feira (14 de março) que a concretização da ameaça dos EUA de aplicarem tarifas de 200% (por cento) a bebidas como o vinho provenientes da União Europeia seria “um desastre”.

Em declarações à agência Lusa, Arlindo Cunha disse que os Estados Unidos da América (EUA) são o segundo mercado da região do Dão, logo a seguir ao Canadá.

O antigo ministro da Agricultura acrescentou que, além disso, “os Estados Unidos também são um mercado importante em termos de preço, ou seja, um mercado do segmento médio-alto de preços, que é o grande objetivo da região do Dão”.

“Somos uma pequena região e não podemos ter sucesso na ótica da quantidade e do preço baixo. A nossa estratégica é valorizar o produto, divulgá-lo, manter uma média de preços elevada e gerar bons rendimentos”, explicou.

Por isso, Arlindo Cunha disse à Lusa não ter dúvidas em relação às graves consequências que traria a concretização da ameaça dos EUA de aplicarem tarifas: “Seria muito mau, mesmo muito mau, nem que fossem de 20% ou 30% já seria mau”.

Segundo o presidente da CVR do Dão, “as empresas já têm os seus ‘stocks’, a sua produção, e se não venderem para lá têm de encontrar outra alternativa”.

“A partir desta altura, as empresas que exportam para os Estados Unidos têm de começar a procurar outros mercados alternativos para o caso de ser necessário. Esperemos que não seja”, acrescentou.

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ameaçou com taxas de 200% sobre champanhe, vinho e outras bebidas destiladas da União Europeia para contrabalançar as taxas comunitárias face ao whisky americano.

Em resposta à Lusa, Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, a associação interprofissional do vinho, também já defendeu que, se as tarifas dos EUA sobre os vinhos avançarem, as exportações de Portugal vão ser “fortemente penalizadas” e pediu a Bruxelas que desenvolva esforços para que o setor não seja prejudicado.

Segundo os dados da ViniPortugal, o mercado dos EUA representa cerca de 102 milhões de euros em exportações, sendo o segundo destino das exportações portuguesas de vinho.

Os EUA são o país onde a ViniPortugal mais investe, tendo em conta o potencial de crescimento do mercado.

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