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Finalmente foram dadas a conhecer, se calhar e nalguns casos, mais por imposição legal do que vontade política, as listas concorrentes aos diversos órgãos autárquicos do nosso concelho.
De salientar pela positiva o facto de todos os partidos com representação parlamentar (8) irem a terreiro, o que é sempre salutar se disso resultar uma pluralidade no debate de ideias e, porque não, também nos resultados do domingo eleitoral.
À esquerda apresentam-se o PAN, a CDU e o BE. Se o primeiro aposta num jovem (22 anos) como candidato na expectativa de crescer, o segundo aposta num valor seguro para segurar e fixar o seu eleitorado. Se nestes partidos ”igualar” 2013, já será positivo, no BE, com uma candidatura predominantemente urbana, muito assente na notoriedade da sua candidata, a aposta passa por ser a terceira força política no concelho e, fruto da previsível dispersão de votos à direita, na muito hipotética e remota eleição de 1 vereador. Na noite eleitoral, o BE arrisca ter a sensação que esteve quase lá mas não chegou…
À direita as novidades CHEGA e INICIATIVA LIBERAL prometem baralhar o jogo onde entra também um CDS revigorado e revitalizado, num cenário de forte divisão e pulverização de votos que no final acabará por não ser útil a nenhum dos três, nem mesmo ao seu “amigo” do “centrão” PSD.
O CHEGA, apresenta um bom comandante a quem parece faltarem tropas para o “assalto ao Rossio” e como o próprio diz “se não houver mato não há incêndio”, poderá não ser a surpresa que alguns vaticinavam…
A INICIATIVA LIBERAL, primeira a apresentar o programa e rostos da sua candidatura, com forte presença nas redes sociais tem pautado a sua candidatura por uma irreverência saudável, muito à imagem do seu candidato e da sua aposta em trazer novas pessoas à politica. Aspirante a surpresa da noite, os seus votos podem fazer a diferença no final da noite eleitoral.
Se há dois meses atrás poucos acreditavam sequer numa candidatura do CDS, hoje poucos duvidam que a mesma surpreende pela positiva. Com um candidato ambicioso e que aporta qualidade ao debate, o resultado só pode ser melhor do que o alcançado em 2013, sendo que será seguramente o mais prejudicado com a pulverização de votos à direita.
No “centrão”, temos um PS com aspirações a ser o que não vai ser em 26 de Setembro. Com uma lista totalmente renovada, sem lastro político e onde não se vislumbram os apregoados nomes fortes vindos do universo laranja para “unir”
não se negam os méritos da candidatura do “sussurro” mas o mais certo é ficar na noite eleitoral a “afirmar” “e tudo o vento levou”…
E quando alguns pensavam no regresso da “brigada do reumático” eis que surge um PSD renovado, com uma lista politicamente forte, assente no prestígio do seu candidato e experiência política de alguns dos seus companheiros.
Resumindo, pode haver surpresas a 26 de Setembro? Provavelmente não, mas…
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