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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Estamos finalmente no verão e a pré-campanha autárquica começa a aquecer, bem, pelo menos devia estar a aquecer não pela temperatura dos dias mas sim pela definição das equipas que cada um dos candidatos a ocupar nos próximos anos o cadeirão do Rossio vai levar consigo.
E, mais importante e básico ainda, o conhecimento das ideias de cada um para a governação efectiva do concelho e não aquelas ideias chavão utilizadas por todos, ou quase todos, do comboio e a respectiva estação, a duplicação do IP3 e outras, algumas, que em pouco ou nada dependem de decisões camarárias mas antes de decisões e opções políticas do governo central e que em nada são influenciadas pela “cor” do poder autárquico pese embora alguns candidatos o queiram fazer crer, passando ou querendo com isso, mesmo que não de forma intencional, passar atestados de desconhecimento ao povo que vota nas urnas.
Já o disse e reafirmo novamente, mais do que discutir o passado e centrar na sua dissecção o debate autárquico, este deve olhar para o futuro e projectar as novas políticas que a cidade e o concelho precisam para firmar Viseu como capital de uma basta região que vai muito para além dos seus limites cartográficos. Paralelamente a esta discussão os viseenses, para melhor decidirem quem os vai governar, precisam de conhecer as propostas de cada um em matéria de políticas de proximidade, aquelas que, verdadeiramente, influem no seu quotidiano e na sua vivência da polis.
Aguardemos pela resposta de cada um à pergunta “Que Viseu em 2030” cada vez mais com a certeza de que mais do que “novos velhos políticos”, Viseu precisa mesmo é de “novas políticas” e de um olhar revigorado sobre as suas potencialidades sob pena de ficarmos a olhar para o futuro sentados no passado.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Magda Matos
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Pedro Escada